Fonte: Agências de Notícias
O Rio de Janeiro se transformou em uma versão piorada da calamidade em que os anos de lulopetismo jogaram o Brasil
A
dramática situação financeira das contas do estado do Rio de Janeiro,
onde servidores públicos estão há meses sem receber salários, ou com
seus vencimentos fatiados, se soma ao grave quadro de corrupção
generalizada nos mais altos escalões do Executivo e do Legislativo
fluminenses. O ex-governador Sérgio Cabral já completou um ano na
cadeia, preso pela acusação de receber propinas milionárias em contratos
do governo estadual – das inúmeras outras acusações que pesam contra
Cabral, há até a suspeita de seu envolvimento em suposta compra de
votos, em 2009, para a escolha do Rio de Janeiro como sede olímpica de
2016. Agora, é o episódio da prisão, posteriormente revogada, de três
deputados estaduais peemedebistas, inclusive o presidente da Assembleia
Legislativa (Alerj), Jorge Picciani, que coloca o estado em convulsão.
Com
a violência urbana totalmente fora de controle, as contas públicas
dilapidadas – a ponto de o funcionalismo ter de recorrer à generosidade
de família e amigos para garantir as refeições diárias – e as frequentes
revelações de esquemas de corrupção que saquearam os cofres públicos
(segundo a Polícia Federal, o esquema investigado na Cadeia Velha privou
o estado de R$ 183 bilhões em tributos não arrecadados em cinco anos), o
Rio de Janeiro se transformou em uma versão piorada da calamidade em
que os anos de lulopetismo jogaram o Brasil, e não deixa de ser
sintomático que Cabral e Pezão tenham sido grandes aliados de Lula e
Dilma Rousseff. Enquanto as tentativas de moralização da política local
continuarem a ser frustradas – com raras exceções, como a prisão de
Cabral –, vislumbrar uma saída para o Rio de Janeiro é tarefa
praticamente impossível. Que o prédio da Alerj funcione onde, nos tempos
coloniais, funcionava uma prisão (o que deu origem ao nome da operação
policial) é apenas mais uma triste ironia da antiga capital federal.
Em cima da hora: mais dois ex-governadores do Rio de Janeiro são presos nesta 4ª feira
Os
ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony e Rosinha Garotinho foram
presos na manhã desta quarta-feira (22). Os agentes da Polícia também
prenderam um ex-assessor do governo. Segundo a assessoria de imprensa, o
ex-governador Anthony Garotinho foi preso em seu apartamento na Praia
do Flamengo, na zona sul da cidade, enquanto a a ex-governadora foi
detida em sua casa em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense. A
Polícia Federal ainda não se pronunciou oficialmente sobre as prisões.
Perseguição
Em
nota, o ex-governador atribui a sua prisão e a de sua mulher a uma
perseguição que, explica, vem sendo vitima desde que denunciou o esquema
do ex-governador Sérgio Cabral na Assembleia Legislativa do Rio.
Com
o título "Querem Calar o Garotinho mais uma vez", a nota destaca que
quem assinou o pedido de prisão foi o juiz Glaucenir de Oliveira, "o
mesmo que decretou a primeira prisão de Garotinho no ano passado, logo
após ele ter denunciado [o desembargador] Luiz Zveiter à Procuradoria
Geral da República".
Garotinho
sustenta, ainda, que "nem ele nem nenhum dos acusados cometeu crime" e,
conforme disse ontem em um programa, foi alertado por um agente
penitenciário a respeito de uma reunião entre Sergio Cabral e o deputado
estadual Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio,
durante a primeira prisão do parlamentar, semana passada, no presídio de
Benfica. "Na ocasião, o presidente da Alerj [Picciani] teria afirmado
que iria dar um tiro na cara do Garotinho", diz a nota.
Ela
ressalta que a ordem de prisão dada pelo juiz Glaucenir é para que
Garotinho vá com a esposa, Rosinha, para o presídio de Benfica,
"justamente onde estão os presos da Lava Jato". No comunicado
distribuído à imprensa, a assessoria do ex-governador frisa que "essa
operação à qual Garotinho e Rosinha respondem não tem relação alguma com
a Lava Jato".
(Com informações da Agência Brasil).
O povo do Rio de Janeiro não tem de quem reclamar. Por mais de 20 anos votou e elegeu o que de pior existe na politica brasileiro. Votou no Lula, na Dilma, no Sergio Cabral condenado a 266 anos de cadeia, em quatro ex-governadores presos, a representação mais ordenaária para a Assembleia Legislativa Estadual e o Congresso Nacional de todos os tempos.
ResponderExcluirO que se podia esperar como resultante?
A bomba explodiu nas mãos do prefeito Crivela. A Globo nutrida todo esse período com propina está tirando o seu da vereda e o povo indo na onda.
Ano que vem tem nova eleição, votem nas Beneditas, Jandiras, Freixo, Eduardo Paz, Rosinha, Garotinhos, Lindberg, Pezão e paguem pelos seus erros.
É uma questão de opção.