Está agora em análise no Plenário do Senado Federal a matéria aprovada
pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) que inscreve o nome de
Martim Soares Moreno no Livro dos Heróis da Pátria. O nome do fundador
do Ceará foi cotado por suas conquistas e empenho na defesa dos
interesses da coroa luso-portuguesa na época do Brasil Colônia, sendo
considerado atualmente o fundador do estado do Ceará.
A proposta é
tida pelos parlamentares como um reconhecimento do papel desempenhado
por Martim na defesa das terras brasileiras, como na resistência contra a
invasão dos franceses no Maranhão e invasão holandesa em Recife e
Olinda. O português, nascido por volta de 1586 na cidade de Santiago do
Cacém, em Portugal, veio para o Brasil como militar e fundou, na margem
direita da foz do Rio Ceará, o Fortim de São Sebastião e uma pequena
igreja dedicada à Nossa Senhora do Amparo.
O capitão-mor foi ainda representado no romance histórico de José de
Alencar, no qual sua relação estreita com os índios é explicada pelo
romance com a índia Iracema, virgem dos lábios de mel.
Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria
Guardado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça
dos Três Poderes, em Brasília, o Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria
soma homenagens a personalidades que contribuíram para a formação,
progresso e desenvolvimento do Brasil. Entre os homenageados, o título
de herói nacional já foi dado a Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira, e Zumbi dos Palmares,
símbolo da luta contra a escravidão no Brasil.
Fonte: Agência Brasil
Já não era sem tempo. Apesar de nessas eras petistas a preservação da história não ser coisa a defender.
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