Não
é de hoje que os consumidores se queixam do atraso na entrega de
encomendas e correspondências pelos Correios brasileiros. Mas o problema
se agravou ainda mais neste ano 2018. Levantamento feito pelo site
Reclame Aqui mostra que foram registradas 3.704 queixas contra os
Correios somente em dezembro/2017, uma alta de 142% em relação a
novembro. O ProconSP recebeu 512 reclamações sobre a empresa em 2017,
ante 493 em 2016. Das ocorrências no último ano, 156 se referem à não
prestação de algum serviço, e 33 a extravio de postagem.
Comentários
Armando Rafael escreveu:
Também não é de hoje que alertamos para a decadência que vem sendo imposta aos Correios. Tempos atrás escrevemos o artigo abaixo, publicado neste blog:
"Privatizemos os Correios
Acentua-se, a cada dia, a baixa qualidade dos serviços (ruins e caros)
ora prestados à população brasileira pela Empresa dos Correios e
Telégrafos–ECT. Típica da ineficiência das estatais brasileiras, a ECT
é, ainda, alvo de muitas denúncias que vão desde o sumiço de encomendas,
até a casos de corrupção (como ficou provado no escândalo do mensalão,
em 2005). Ressalte-se que se os Correios já eram ruins no governo da
presidente “impichada” Dilma Roussef, só piorou no governo do atual
Presidente Michel Temer.
Resido em Crato. No dia 02 de janeiro
do corrente ano enviei uma carta para um amigo residente em Guaraciaba
do Norte, cidade localizada no Norte do pequeno Estado do Ceará. A carta
levou exatos 45 dias para ser entregue ao destinatário. Ultimamente,
até os “sedex’s” estão sendo entregues com atraso. Eu já fui vítima
dessa anomalia. Já as faturas para pagamento dos nossos compromissos
financeiros estão chegando com mais de uma semana após o vencimento. Às
vezes até mais.
Creio que chegou a hora de resolvermos esses
descalabros. A solução? A privatização da ECT. Na Inglaterra, a abertura
de capital do Royal Mail, primeiro serviço de correio do mundo, foi
feita em 2013. O governo de Sua Majestade faturou – com a venda da
metade das ações do correio inglês – 2 bilhões de libras. Ou seja, mais
de 9 bilhões de Reais. Ressalte-se que o governo do Reino Unido, nesse
processo de privatização, deu 10% das ações do Royal Mail aos
funcionários da empresa. Imitemos um exemplo que deu certo. Além de
estancar uma fonte perene de déficits (a ECT teve prejuízos sucessivos
nos últimos cinco anos, mais de 1 bilhão de Reais só em 2017), a venda
dos Correios ajudaria o governo a fechar o caixa de 2018. E, se os
funcionários se tornarem acionistas (como aconteceu na Inglaterra), a
ECT voltaria a ter eficiência, cumprindo o papel para o qual foi
criado".
Prezado Armando - Uma das empresas públicas mais bem conceituadas do Brasil era Os Correios. Não resistiu ao PT.
ResponderExcluir