Greve
dos caminhoneiros. Grandes contingentes das populações das capitais de
estado sem transporte público. Alta do dólar. Estatais como os Correios e
Petrobrás reconhecem sua impotência e entram na lista das
privatizações. Deputados e senadores chegam ao píncaro da falta de
credibilidade. Segurança Pública do Rio de Janeiro sob intervenção
militar... e tantos outros fatos, atestam a falência da república
brasileira.
Em encontro no Rio de Janeiro, em junho do ano passado, o analista
político português radicado no Brasil, o Sr. José Carlos Sepúlveda da
Fonseca iniciou o ciclo de palestras com o tema “Ao cabo de três
décadas, o fracasso de um projeto político de Nação”, já demonstrava
como a Nova República, resultado da Constituinte de 1987-88, está
“velha”, “caduca” mesmo! E que as suas instituições não servem mais à
população e seus homens e mulheres públicos vivem completamente
descolados da atual realidade dos brasileiros.
Ao fim de sua palestra, o Sr. Sepúlveda havia exposto de forma clara
que apenas o retorno à Monarquia Constitucional, orgânica, em plena
conformidade com as tradições e a mentalidade brasileiras, poderá
devolver nosso País ao rumo certo, interrompido com o golpe republicano
de 15 de novembro de 1889. “A Monarquia cuida do País e do público, com
uma sensação de ‘coisa própria’, disse ele. Imaginem uma família bem
grande, em que há bens de uns e de outros. O que acontece em uma família
bem grande? As pessoas todas cuidam daquelas coisas como se todas
fossem delas, quando, muitas vezes, não são... São de um outro irmão,
são de um primo... Mas elas têm o senso daquele conjunto. Ora, a
República é o que? A República é anônima; a República cuida do público
anonimamente; a República assalta o público. Por quê? Porque ela tem uma
estrutura de poder totalmente artificial. ”
Sábia reflexão.
Postado por Armando Lopes Rafael
Caducou porque foi mal feita. E, já emendaram diversas vezes e cada dia fica mais deficitária. Não é possível construir uma constituição e emendá-la com legisladores desonestos, analfabetos e bandidos. É desse tipo de gente que se constitui o legislativo das ultimas décadas.
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