Ao retornar às pressas a Brasília, nesta quinta-feira, o presidente do Senado fez em reação às críticas o que deixara de fazer por precaução.
Eunício Oliveira voara para o Ceará, seu Estado, dando de ombros para a crise provocada pela paralisação dos caminhões.
Ao decolar, não tirou os pés apenas do solo da Capital. Perdeu o contato com a realidade.
Num dia em que até o querosene de aviação estava em falta no aeroporto de Brasília, Eunício deu asas à insensatez a bordo de um jatinho da FAB, com toda a comodidade que o dinheiro público pode custear, mesmo para um milionário como o senador, dono de avião.
Eunício voltou às pressas, pois havia o risco de o Senado ter de realizar nesta sexta-feira uma sessão de emergência. Não foi preciso.
O Planalto acabou celebrando um armistício para liberar o freio de mão dos caminhões por duas semanas. E o vaivém de Eunício resultou apenas em mais um caso de verba do contribuinte jogada pela janela.
Hoje a única coisa que interessa ao senhor Eunício Oliveira é a garantia de seu mandato. Por ele é capaz de tudo. Unir-se ao seu adversário de três anos atrás uma delas. Lembrar que votei neste senhor mais de uma vez. Ainda bem que arrependimento não mata.
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