Confesso que não tenho dimensão do que indaga o título desta croniqueta. Por isso mesmo, estou perguntando.
Só sei que o político é feito de uma matéria especial, resiliente. Têm fôlego pra sete vidas, verdadeiros gatos.
A política não é, senão para muito poucos, a arte humana de trabalhar pelos outros, segundo Alcides Carneiro, político, escritor e antigo chefe do PSD da Paraiba, em priscas eras.
O político no Brasil vive numa bolha, ignorando totalmente o que acontece na vida do povo em sua volta.
Não fosse assim, não exibiriam tanta desenvoltura na caça aos votos.
Já me disseram que, para vencer na vida, é preciso ter muita cara de pau.
Vejam Fernando Collor. O seu rosto parece ser de madeira à prova de cupim. Foi dado como morto e ressurgiu pior do que era.
Marco Antonio Cabral, deputado federal, filho do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, PHD em corrupção, tenta a reeleição, tendo como estratégia destacar as obras do pai. É muita desfaçatez.
Aécio Neves, flagrado com batom na cueca, é impedido até de ir à convenção do seu partido.
Mas se recusa a ser dado como morto e vai em frente.
José Dirceu, depois de reconhecer que o seu lugar era na cadeia, já está solto e fazendo proselitismo político em palestras. É um cadáver político insepulto.
Estas são pequenas amostras de como sobrevivem os políticos que não desistem nunca, mesmo acossados por denúncias, investigações e prisões.
Sem esquecer de outro alimento: as traições.
As grandes traições estão no poder, logo....
Ainda bem que existem as raras exceções.
A principal material prima do politico é o povo. O politico é feito desse material. O fato verdadeiro é que o Lula entrou pobre num pais rico e saiu rico de um pais pobre. Quando o povo é fraco, vendido, vota o eleito por proteção e o eleitor por assistência.
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