Republiqueta do Brasil: um pangaré -- por Arnaldo de Almeida Dotoli (*)
Se compararmos a situação atual a uma corrida de cavalos, quando se trata de investimentos o Brasil é considerado um pangaré, o cavalo em quem ninguém aposta. Por causa do cenário eleitoral incerto por aqui, as empresas dos EUA estão investindo menos em nosso mercado. A participação dos americanos no total de investimentos diretos feitos no País passou de 15,7%, em 2017, para 6,6% no primeiro semestre. E pensar que essa fatia já foi de 30% em 2005... Como rabo de cavalo, estamos crescendo para baixo.
(*) ARNALDO DE ALMEIDA DOTOLI-- E-mail: arnaldodotoli@uol.com.br
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Que rumo vai tomar a República? -- por Eunice Amadeo de Almeida (*)
Absolutamente, não sou uma analista política, sou simplesmente uma professora aposentada, de 83 anos, que não está nem acreditando nem compreendendo a que querem reduzir nosso país. Acredito que o “bem a todos e mal a ninguém” deva ser o objetivo de todos os políticos e cidadãos. Porém os detentores do poder atualmente não se fazem mais respeitar, não dizem a verdade, legislam em causa própria, tornando nossas leis ingerenciáveis e trancando-se no País das Maravilhas chamado Brasília, onde criam os benefícios e são os beneficiados.
E o povo? O povo, atônito, não confia mais em seus líderes, não sabe quem respeitar, em quem confiar, perdido nas contas vencidas, nos impostos abusivos, na falta de emprego, na fome, na morte no ventre materno pelo caos da falta de segurança pública e na precariedade da saúde. Que direção tomar? Ir para onde? Acreditar em que e em quem? Observo que esta geração política está estática por ser egoísta. Não há dignidade, equidade nem justiça num país que admite falcatruas e propinas, onde há arranjos com leis obtusas para proteção deles e dos seus financiadores.
Eu procuro onde está o valor da palavra empenhada e do compromisso da promessa feita. Foi pensando nisso que pisei pela primeira vez numa sala de aula. Imediatamente, tive consciência do tamanho da responsabilidade que acabara de assumir: vidas em formação, sonhos a realizar, esperanças com fé no futuro, ânsia de aprendizagem, mas principalmente confiança na construção de um porvir melhor, que eu não enxergo mais.
(*) EUNICE AMADEO DE ALMEIDA -- E-mail: eunice.a@uol.com.br
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Greve de fome dos lulistas -- porJ.S.Decol (*)
Seis militantes de movimentos sociais deram início na terça-feira a uma greve de fome pela libertação de Lula da prisão. Resta saber se terão resistência para 12 longos anos de jejum...
(*) J. S. DECOL -- E-mail: decoljs@gmail.com
COMENTÁRIOS:
Leão Machado Neto escreveu:
A propósito da greve de fome que militantes fazem pela liberdade de Lula, convém lembrar o que o ex-presidente petista disse sobre a greve de fome de um dissidente cubano em 2010: “Temos de respeitar a Justiça e o governo cubanos de deter as pessoas em função da legislação de Cuba. A greve de fome não pode ser usada como um pretexto de direitos humanos para liberar pessoas.
Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade”. A fundamental diferença é que Guillermo Fariñas, assim como Orlando Zapata Tamayo e tantos outros dissidentes em Cuba, eram presos políticos, enquanto Lula é preso ordinário. Nada como um dia após o outro.
LEÃO MACHADO NETO - e-mail: lneto@uol.com.br
Excelente postagem.
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