Especialistas sustentam que a personalidade humana fica pronta até os cinco anos de idade. Um portador de dupla personalidade já está feito na infância, mesmo que ainda não tenha desfrutado da chance de ser um poste do PT numa campanha eleitoral. Haddad, o substituto de Lula, tem experiência nesse tipo de transtorno. Ele fundiu sua personalidade à de Lula para chegar à prefeitura de São Paulo. Agora, tenta a sorte como poste federal.
Lula é Haddad, Haddad é Lula, eis o lema da campanha petista. Se o eleitor comprar a tese de que o novo poste é solução para os problemas nacionais, Lula passará à história como eletricista do século. Se o poste for refugado pelo eleitor, o presidiário de Curitiba renovará sua pose de perseguido. Em qualquer hipótese, o segredo do negócio é esconder o fiasco da administração Dilma, a poste-antecessora.
Haddad entrou na corrida presidencial com atraso. Revelou-se uma espécie de Usain Bolt (100 m em 9s68). A diferença é que ele corre com as pernas de Lula. Nos comícios, imita a voz de Lula. No primeiro debate presidencial de que participou, ecoou Lula em 100% das respostas. Se eleito, Haddad irá para Brasília. Lula talvez continue em Curitiba, pois deve ser condenado por Sergio Moro em mais dois processos. Ficará no ar uma dúvida: a sede do governo será no Planalto ou na cadeia?
Elio Gaspari deu um conselho a Fernando Haddad:
ResponderExcluir“Alguém precisa avisar ao doutor Fernando Haddad que a eleição do mês que vem vai escolher um presidente da República. Ele está fazendo campanha para soltar Lula.”
O conselho é esconder do eleitorado que o poste só está ali para isso – para soltar Lula.