Seria bom falar do amor. Embora o amor seja tão breve como a glória da flor.
Vejam o frescor das palavras quando o assunto é leve.
Mas, não dá para falar coisas tão leves sobre um país sem noção como o Brasil atual.
Depois dos seqüestros (lembram-se de quando eles estiveram na moda?), assassinatos comandados das prisões, ônibus incendiados a granel, delações premiadas, políticos e empreiteiros presos (como nunca se viu), malas cheias de dinheiro, greve descomunal de caminhoneiros e outras mazelas, chegamos ao estágio do atentado.
Atentaram contra a vida de um candidato à Presidência da República, em plena campanha eleitoral.
O ser humano tende à imitação e prefere caminhar sobre terra batida pelos outros, segundo Maquiavel.
Se aconteceu em todo lugar do mundo, por que não aqui?
Sempre defendemos que o espírito brasileiro não conjumina com essas coisas.
Agora, é preciso investigar mais para saber se merecemos o pódio, também, nesse tipo de violência.
Só se sabe que, quando se junta cinismo, hipocrisia, desonestidade e deboche com a vida dos outros, o país chega ao fundo de um poço sem fundo.
É a receita ideal para o desastre em todos os níveis.
Cenário apropriado para uma desgraça chamada populismo, que nada mais é do que um abraço de afogado.
Em termos de lamentação, vou ficando por aqui.
Li e reli o seu texto . Gostei da frase "se aconteceu em todo lugar do mundo porque não aqui". Vejo governante cagando goma e contando vantagem, sendo carregado nos braços de um povo que perde por assassinatos mais de 15 pessoas dia. Parece até que só aconteceu com os outros, mas, um dia pode ser com um familiar.
ResponderExcluirBoa sua observação Antonio.Só fiquei meio sem jeito com a minha foto sorrindo diante de tanta desgraça. Não faz mal. Um abraço.
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