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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

DESAFIO DO SER HUMANO - Por Edmilson Alves


O caminhar rumo à evolução é uma busca INCESSANTE. È uma caminhada que jamais se, chegam ao final. 
O espaço percorrido entre dois pontos, partida e chegada, é um fosso, semelhante ao tempo, entre o presente e o passado. O que será do futuro?
A grande interrogação para o homem dos dias atuais é o desconhecimento de si mesmo, é a incompetência em lidar coo novo.  O desenvolvimento das tecnologias está alterando a vida profissional, algumas profissões já não existem e outras desaparecerão, em curto prazo.
A INTERNET foi desenvolvida visando diminuir as fronteiras do mundo. Há trilhões de informações em que cinco por cento estão disponíveis, atendendo à demanda das necessidades!
Há a possibilidade de aprender-se tudo que se desejar. Basta coragem e disciplina pra sentar a bunda na cederia em frente a um computador e pesquisar o que, ainda, não está disponível na maioria das Universidades. 
Não importa a área do conhecimento que você deseja se tornar autodidata. É necessário planejamento e coragem pra estudar, pelo menos, quatro horas diárias de domingo a domingo.
Infelizmente, nossos jovens estão desperdiçando o tempo e saúde com prazeres efêmeros, passageiros e nada aprendem.
O tempo passa célere. De repente ficam-se adultos sem sabedoria, despreparados para assumir responsabilidades quando se tornam vítimas de profunda solidão.
Amigos, não existem. Supunham-se até então, que havia milhões, nas redes sociais, e, na vida real não há ninguém.  Não há ombros que lhes apoiem, não há mãos que o levantem do chão com cheiro de bosta.
No recinto familiar as pessoas não se escutam e, consequentemente, não se entendem. O amor?
O amor seria a proposta inicial do modelo humano. 
Mas, aos poucos, o sentimento do amor, o verdadeiro, está se exaurindo.
Tudo são desejos frenéticos em que numa noite de balada, beijam-se várias bocas como se fora brincadeira. Estamos chegando ao mundo da banalização.
Ninguém ama nem a si próprio. Não há poesia. Não se ama ninguém. Há uma sociedade movida de rancor, raiva, pelo ódio aos diferentes. .
A pressa em se viver, vive-se correndo com celular no ouvido, sem programação de ideias e de onde se quer chegar. 
Abalroam-se mutualmente quando estão a caminho sem caminhos, com o aparelhinho celular nos ouvidos correm trilhas sem trilas!

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