O velho Renan Calheiros, lulista, e o novo Renan Calheiros, bolsonarista, têm uma característica em comum: a aversão à Lava Jato.
Fernando Gabeira, de fato, aposta que os dois senadores alagoanos – o velho e o novo – vão se unir para sabotar o pacote de Sergio Moro:
“Se a aliança nas teses econômicas é fácil, em outro campo eles vão fazer corpo mole: as medidas contra a corrupção. Renan é a esperança que resta a alguns adversários da Lava Jato. Em vários momentos já demonstrou sua oposição a Sergio Moro.
Aí está o problema para Bolsonaro. Se, de um lado, será mais rápido aprovar medidas econômicas que não são assim tão populares, de outro, Moro vai comer o pão que o diabo amassou para aprovar sua agenda, que é muito mais popular.
A vitória de Renan e a relativa indiferença de Maia na defesa da Lava Jato podem levar, entre dezenas de pequenas barganhas, à grande e decisiva batalha em torno da corrupção.
Até que ponto isso foi apenas um tema de campanha? Até que ponto a corrupção é algo condenável apenas nos partidos de esquerda, ou é algo muito mais amplo e envolvente na História moderna do Brasil?”
Eu não acredito que o povo brasileiro tenha eliminado da politica a maioria dos senadores viciados e o novo senador que se elegeu eleja o Renan seu presidente.
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