Como a morte torna a vida uma piada, a nossa grande angústia é o sofrimento.
Segurar a onda nesse país tem sido um fardo muito pesado para os pobres mortais. Estamos dominados pelo medo.
Em conversa com jornalista, amigo meu, ouvi do mesmo que dois dos seus irmãos venderam tudo que possuíam e se mandaram para Portugal. Ele adiantou que pensou seriamente em fazer o mesmo.
Parece até o trecho da música “Romaria”, de Renato Teixeira: “...o meu pai foi peão, minha mãe, solidão, meus irmãos perderam-se na vida, em busca de aventura”.
O medo não reside apenas no aspecto da insegurança, com a bandidagem ditando as ordens e mudando de estado, em suas ações, por puro “diletantissimo”.
O pavor de acentua pela mediocridade em estado avançado, pelo horror no sistema de saúde, pelo ovo da serpente gestado no desemprego.
E de promessas, a carroceria do caminhão está cheia há muito tempo.
A obra de Sergio Porto, Stanislaw Ponte Preta, cronista e humorista, morto em 1968, está mais atual do que nunca no Brasil de hoje.
Primeiro com o Febeapá – Festival de Besteiras que Assola o País – e, depois, com o Samba do Crioulo Doido.
Entre a depressão e a euforia, o que não falta é a bravata, o besteirol, os desmentidos, as platitudes e os desencontros de informações pelos que nos governam.
Está difícil “aprumar o xote”. Tem autoridade que é caso de interdição com camisa de força.
Daqui a pouco, vai ser um crime celebrar a alegria. É medo por todo lado.
Governantes sem pulso. Cedem exigências, atendem acordos e terminam sem autoridades. Vira bagunça.
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