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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 2 de março de 2024

164 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.


Maria Caboré.

De acordo com a historiografia do Crato, era filha de Caboré e Calumbi, moradores da Matinha em Crato. Seu pai trabalhava como coveiro e, em decorrência desse oficio insalubre, adquiriu a peste bubônica que assolava a cidade na época.

Maria Caboré morreu numa fila para tomar vacina no Seminário Diocesano São José que foi transformado em hospital para atender o grande número de pessoas acometidas com a doença. Na fila ela teve um choque por causa da doença e morreu ali mesmo.

Maria Caboré sofria de problemas mentais, mas era a débil mental de juízo certo no Crato. Na cidade, no Cemitério Nossa Senhora da Piedade os dois túmulos mais visitados são os de Maria  Caboré e do Dr. Gesteira.

Esse poema da foto, com autoria atribuída ao Morais e Silva é uma das paginas literárias mais bonitas e admiráveis que conheço.

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