Os
burocratas dos “demutrans” brasileiros decretaram que a velocidade é a
causadora de tantas desgraças. Quem sabe não querem eles que voltemos à
época das carroças.
Prova
disso? Somente as multas referentes ao “excesso” de velocidade, em
2018, transferiram dos bolsos dos brasileiros para os cofres
republicanos mais de 11 bilhões de reais. Quantia fabulosa, a título das
malditas “infrações de trânsito”. Sem falar na invenção dos “pontos na
carteira”, modismo inventado aqui para atestar o caos do trânsito de
veículos automotores no Brasil. Talvez não exista motorista que não
tenha caído nesta pegadinha, pois foram lavradas mais de 11 milhões de
infrações no ano passado. Tudo em nome da “segurança no trânsito”, mas,
na verdade, isso não passa de uma forma perversa de tirar dinheiro do
povo, transformando-se no que ficou conhecida como a “indústria da
multa”.
Sem dúvida o estratagema transformou-se num dos negócios mais rentáveis
da face da terra: é só armar o “pardal” numa curva ou em trecho onde a
velocidade cai bruscamente para 30 ou 40 km/hora, e esperar o dinheiro
jorrar nas burras governamentais. Até o Governo de Michel Temer os
departamentos de trânsito, nesta república, serviam apenas para multar,
multar e multar...
Enquanto isso, nossas ruas e rodovias continuam mal sinalizadas e
esburacadas. E é isto que causa a maioria das mortes no trânsito. Os
“demutrans” deveriam existir para prevenção de acidentes. O que seria
feito com a manutenção dos sinais de trânsito. Em Crato, alguns desses
sinais são tão velhos que nos impedem de distinguir se estão acesos no
amarelo ou no vermelho.
O povo foi tão idiotizado que não sabe observar a diminuição nos acidentes de veículos, uma queda de 23% nos crimes de mortes. Só interessa fazer movimento em prol da promoção dos corruptos. São cegos e surdos a serviço de interesses mesquinhos e sebosos. Chegam a criticar uma medida que beneficia o seu próprio bolso. Nunca se viu tanta imbecilidade.
ResponderExcluirEstou esperando para ver que deputado e senador vai votar contra a MP assinada ontem que autoriza venda de bens confiscados de traficantes e outros bandidos.
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