“Qualquer empreitada contra Moro pode ser frustrada”.
A avaliação dos lulistas, diz a Folha de S. Paulo, “é que a audiência de Moro na CCJ apenas serviu de palanque à tese do ministro da Justiça.
O grupo reconhece que a bancada que apoia Moro e a Lava Jato tem, hoje, força suficiente para blindar o ex-juiz. O longo depoimento desta quarta-feira, dizem, foi um importante indicativo de que qualquer empreitada contra o ministro pode ser frustrada.”
“A nítida intenção de vingar Lula”.
O Globo, em editorial, elogiou o desempenho de Sergio Moro no Senado, “que lhe permitiu, nas cerca de 10 horas da sessão, dar explicações em respostas aos senadores, e fazer sua crítica às revelações. De forma organizada, e não mais em declarações esparsas sem qualquer fio lógico.
Com razão, Moro considera que há um ‘crime contra as instituições, em uma ação contra a Lava-Jato’, alvo preferencial de políticos, de partidos e de empresários preocupados com o fato histórico de que, pela primeira vez em 500 anos, a prática da alta corrupção passou a ser coibida.
Como é natural na democracia, e logo numa das Casas do Congresso, o ministro teve de ouvir críticas pesadas, principalmente de petistas, como os senadores Humberto Costa e Rogério Carvalho, dos quais se recusou a responder a uma ou outra pergunta, por estarem fora do devido tom.
Ficou nítida a intenção de ‘vingar’ Lula. Para o militante, provas não têm importância, daí esta politização do caso das supostas mensagens.”
Golpe adiado?
O desempenho de Sergio Moro no Senado deve ter desanimado os golpistas que apostavam na soltura de Lula na semana que vem.
Segundo a colunista social da Folha de S. Paulo, “o STF pode adiar o julgamento sobre a suspeição do ministro Sergio Moro nos processos da Lava Jato, marcado para a terça-feira.”
Até os lulistas reconhecem que o escândalo das mensagens roubadas à Lava Jato encolheu.
ResponderExcluirDepois da sabatina de Sergio Moro no Senado, parlamentares de oposição disseram à Folha de S. Paulo que “não há elementos suficientes para bancar um pedido de CPI contra ele”.