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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 20 de junho de 2019

AS MUDANÇAS NÃO ESPERAM - Por Wilton Bezerra.


Mais que improvável esperar sistemas de jogo, ditos revolucionários, dentro da Copa America.
As grandes mudanças táticas nunca ocorreram no lado sulamericano do futebol.
O “ferrolho” suíço, a “pirâmede”, com cinco atacantes, o revolucionário WM de Chapman e o carrossel holandês, vieram do velho mundo.
O 4-2-2 do Brasil em 1958 foi alterado para o 4-3-3, por conta e risco de Zagalo que recuava para auxiliar na marcação.
Não que faltem treinadores competentes nos trópicos, mas as coisas mudaram muito.
As grandes novidades táticas, apresentadas de quatro em quatro anos nos mundiais, foram anuladas a partir do momento em que os principais times europeus viraram autênticas seleções.
Isto é, as mudanças e decantações esquemáticas, a partir de Guardiola, não esperam mais.
São constantes.
Por falar em forma de jogar, a Bolivia, derrotada pelo Brasil, jogou num esquema prá lá de simples: Um atrás (o goleiro) e dez recuados (o resto do time).

Um comentário:

  1. Prezado amigo Wilton Bezerra - O Brasil carece ter a humildade para reconhecer que está com um futebol decadente. Hoje em dia a grande mídia quer forçar uma condição vista o contrário por muitos.

    Galvão Bueno vê um jogo e narra outro. Assim enganam-se os torcedores.

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