Moro interrogado por investigados e réus da Lava Jato.
Sérgio Moro, nesta quarta-feira, às 9 horas, vai ao Senado. Ele será interrogado na CCJ por investigados e réus da Lava Jato, reunidos na bancada do Intercept, a maior do Congresso Nacional.
“Como não deu para apagar as provas, vamos arranjar uma nulidade”.
A ex-procuradora regional da República Ana Lúcia Amaral, em entrevista à Folha de S. Paulo, desmontou o engodo do Intercept:
“O que veio até agora não é nada. O que veio à tona não diz que o juiz fez incluir uma parte na denúncia, ‘escreva assim, escreva assado, atribua tal crime ao acusado’. Nem que o MP sugeriu no despacho ‘diga assim, assim’… Está muito claro que isso nunca aconteceu.”
“Parece que o maior interessado, o grande beneficiário, é a defesa do ex-presidente Lula, porque ninguém veio com uma conversa estranha envolvendo outro réu, outro processo.
Houve sempre uma narrativa de que o ex-presidente Lula foi condenado sem provas. Como não deu para apagar as provas, ‘vamos arranjar uma nulidade’. Sempre foi o grande caminho para você acabar com uma operação. ‘Invente uma nulidade aí’. E salva-se todo mundo. Este país não suporta muita legalidade…”
Vivi para ver um juiz de primeira instância prestando conta e dando satisfação do cumprimento do seu dever a bandidos. Não seria mais mais o juiz da segunda instancia anular as decisões? No caso porque não peitam o tribunal federal e o STJ que acolheram as sentenças? Os bandidos no Brasil contam com o apoio e cobertura da grande mídia e com plateia popular.
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