Antigamente quatro pessoas se destacavam em Barbalha em razão dos serviços que ofereciam a comunidade. Dr. Leão Sampaio, Padre Zé Correia, Dr. Gregório Calou e seu Heliodoro proprietário do primeiro hotel da região.
O advogado José Ferreira de Menezes, indo aquela cidade para efetuar uma cobrança de seus honorários, o que acabou por não receber, dada a concentração publica as comemorações alusivas ao dia do trabalho.
Coincidentemente, uma bicharada do circo que por lá se deslocava em direção a Juazeiro, provocou uma aglomeração de pessoas que queriam ver os animais.
Ao retornar a Juazeiro, o advogado se encontrou com Dr. Mozart na sua banca de advocacia, em companhia de outras pessoas.
Fui a sua terra e vi toda a população reunida para ver um elefante. Que coisa mais provinciana.
Dr. Mozart, após ouvir o queixume do provisionado, retrucou em versos:
Quando o elefante chegou na cidade do Leão
Dr. Gregório Calou foi quem fez a saudação
Aí, pelas quatro e meia, ante a turba delirante
A padre Zé Correia batizou o elefante.
Depois de tudo acabado, e de ouvir o Padre e o Gregório
Foi o elefante hospedado, no hotel do Heliodoro.
Dr. Mozart Cardoso de Alencar, politico, escritor, poeta e médico do Padre Cicero.
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