Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Turma do Colegio Estadual - Por Antonio Morais.


Identificação da esquerda para direita em pé : O nosso querido Vieirinha, Aluísio Mendes, Natércia, Alderico, Almir Bernardo, Irinea Stuart, Antônio Morais, Mario Frota, Doralice Epaminondas, Zulene, Amélia do Vale, Joalina Stuart, Fátima Alencar.

Na mesma direção sentados : Elmano Lodo, Helenice Oliveira, Lígia Alencar, Fátima Arraes Telma e Lia Alencar.


Na parte da frente da esquerda para direita - Em pé com a saia de lista - Joalina Stuart Leite, sentadas na mesma direção : Amélia do Vale, Dione Ribeiro Parente, Fátima Arraes, Natércia com um riso largo, Doralice Epaminondas, Zulene, Helenice Oliveira, as irmãs gêmeas Lia e Telma Alencar, Elmano Lobo. 

Em pé - da direita para esquerda - Lígia Andrade Alencar, Fátima Andrade Alencar, Leirton Leite, de óculos, Professora de Biologia Teresinha Pinheiro Teles, Mario Frota, Ismar, Almir Bernardo, Antônio Mendes e Antônio Primo Emídio com a mão na cabeça. 

No inicio de 1969 éramos 31 alunos. No final de 1971, éramos 26. Um dia o politico Ciro Gomes disse para quem quisesse ouvir que médico é como sal existe em cada bodega de esquina.

Não sou adepto dessa ideia nem do Ciro Gomes. Sempre tive predileção pelos meus colegas e disseminei que nossa turma de 31 colegas, terminou com  10 médicos, três engenheiros, cinco dentistas, três advogados, duas enfermeiras, e, todo aquele que não pode ir para Recife, João Pessoa, Fortaleza fazer vestibular não se perdeu, venceu  nas atividades bancárias, repartições federais e outras carreiras dignas e honradas.

Eu peço permissão para falar de um deles. Dr.José Flávio Pinheiro Vieira. Quando voltou do Recife, todo importante, com um mandato de médico na mão, eu me acheguei dele. Daí por diante não paguei nenhuma  consulta minha, de minha esposa e dos meus filhos. Quero que fique claro que não era ele que  deixava de cobrar, era eu que não podia pagar mesmo.

Eu não sei se é verdade, mas assegura a história que o velho Vieira  estava com um braçado de provas dos seus alunos e de passagem pela ponte do Rio Capiberibe, no Recife, disse : Esse pessoal não quer nada. Desisto e jogou as provas que teria de corrigir no rio e as águas as levaram rio a baixo. 

O meu nobre e ilustre professor voltou para o Crato, fixou residencia  na fazenda em Potengi. Aí meu caro amigo, eu levei vantagem. Alguns finais de semana estava lá junto com ele, vivendo aquela singeleza, simplicidade e grandeza humana que somente ele tinha. 

Numa de minhas vistas o encontrei com varias garrafas pet cheias de leite alimentando os borregos enjeitados.

Nesse período eu convivi com o Vieira mais do que qualquer outro. Foi um um tempo de plena felicidade. Vieira  foi meu professor predileto a ele  minha gratidão, respeito e admiração.

2 comentários:

  1. Nessa turma tivemos excelentes professores, mas destaco os mestres Vieira e Aderico. Com eles aprendi lições que até hoje me ajudam a decidir o rumo que tenho a seguir. Obrigado a todos. Salve 15 de outubro.

    ResponderExcluir