Deputados são intolerantes com interferências explícitas de presidentes da República na Câmara.
Lula cometeu esse erro. Era presidente, no auge, quando tentou impor Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado pedante, para substituir Virgílio Guimarães, mineiro boa praça, como candidato do PT à presidência da Câmara.
Os governistas racharam e o resultado da confusão foi a vitória de Severino Cavalcanti (PP-PE).
ERRO FATAL.
Dilma vetou o acordo do PT para apoiar Eduardo Cunha à presidência da Câmara. A interferência lhe custaria o mandato.
DEU NO QUE DEU.
Arlindo Chinaglia, nome de Dilma, perdeu feio. O PT ficou sem cargos e influência, enquanto Eduardo Cunha articulava o impeachment.
REBORDOSA FEIA.
A Câmara sempre reage mal a interferências do Executivo, daí a rebordosa imposta a Bolsonaro e ao filho que queria ser o líder do PSL.
Bem que o Bolsonaro podia ter evitado o vexame da derrota para o seu próprio partido. Agora arque com as consequências. Se já tinha uma oposição forte imagine quem vai defender de hoje em diante. Só os pactos imorais com a justiça.
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