Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 9 de agosto de 2022

Porque me tornei um monarquista - Por Antônio Morais.



Não há e nunca existiu forma ou maneira mais própria de escolher o melhor que comparando. É comparando que se chega ao melhor ou ao menos ruim. 

Não carece ser um estudioso das diversas formas e sistemas de governo para avaliar a melhor. Hoje, como  observador da história posso afirmar sem medo de errar que a monarquia prepara sucessores, e, a republica  prepara herdeiros é só ver o que se conhece dos filhos do Lula e do Bolsonaro, que em nada diferem.

Se você tem alguma dúvida, leia a história, a nobreza, as ações, as atitudes, a lealdade, a humildade, o caráter e a probidade de Dom Pedro II e compare com o Pajé Lula, e com o Jair Bolsonaro. 

Afastemos-nos  da fossa republicano proclamada pelo Marechal Deodoro da Fonseca.

5 comentários:

  1. Bolsonaro foi falso e covarde com muita gente. Com o príncipe Luiz Felippe não foi diferente. Chegou a anunciar como seu vice um dia antes da convenção. Depois recuou e apresentou outro em seu lugar. Hoje a policia federal corre atras do Deputado Luiz Felipe por conta de sua lealdade a Bolsonaro. É tempo de se afastar. Quem se mistura com porcos come farelo com eles.

    ResponderExcluir
  2. Faz parte da necessidade de sobrevivência da humanidade a necessidade de vivermos em sociedade. Isso ocorre desde o início das primeiras civilizações.

    É por isso que as sociedades têm que ter governos. Para que, através desses governos se chegue ao bem comum. Historicamente as sociedades têm sua origem nas famílias. A sociedade doméstica, ou familiar, é a primeira das sociedades.

    Os primeiros governos das primeiras sociedades saiam dos mais fortes. Nisso quem perdiam eram os mais fracos.
    A evolução da civilização levou as sociedades a escolher uma família exemplar, que respeitava os direitos de fortes e fracos e os direcionavam a respeitar uns a outros em vista do bem comum que coordenasse o funcionamento das atividades humanas. Surgiu daí a ideia de que os membros dessas famílias exemplares se sucedessem no governo das sociedades. Surgiu, assim, as monarquias.

    A monarquia é um regime natural que tem por base a família. Essa forma de governo foi evoluindo naturalmente com o passar dos séculos. Na FAMÍLIA MODELO o pai é uma espécie de rei, que supre o lar de suas necessidades e dá o bom exemplo; a mãe é uma rainha, que com doçura administra as tarefas domésticas; os filhos são os súditos que usufruem da boa convivência dos pais e recebem deles o amor, a educação, além do suprimento para suas necessidades.

    Quando surgiu as grandes sociedades que formavam um único povo adotou-se a MONARQUIA, um regime orgânico e natural. Tudo no mundo é monárquico: o sol (o astro rei), as abelhas (que só produzem mel se tiverem uma rainha), o modelo das famílias legítimas e naturais, etc.

    Mas, um dia, Descartes, resolveu criar outra forma de governo. Pegou um papel e traçou o projeto. Teria Poderes executivo, legislativo, judiciário, que governariam harmonicamente... no papel uma beleza! Na prática um amontoado de problemas. Basta ver o Brasil de hoje com os conflitos entre o Presidente, os ministros do Supremo Tribunal Federal e os deputados/senadores.

    Agora olhe para as monarquias constitucionais parlamentaristas (Inglaterra, Holanda, Japão, Bélgica, Dinamarca, Suécia, Noruega, dentre outras. Nelas, tudo corre bem.
    Os monarquistas de hoje são pessoas que sabem comparar uma e outra forma de governo. A República pode ser legítima (desde que atenda ao bem comum, como disseram São Tomás de Aquino e Aristóteles) o que não vem ocorrendo no Brasil. Ambos, no entanto, declararam que a Monarquia é bem superior à República.


    Então, ser monarquista hoje é ter visão das formas de governo e saber que existem nações que só funcionam bem se forem sob a égide de um rei ou imperador. Este é o caso do Brasil.

    ResponderExcluir
  3. DUAS NOTAS EXPLICATIVAS AO COMENTÁRIO ACIMA

    1)Eu errei quando atribui a Descartes o plano de criar os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) Na verdade quem sugeriu essa proposta foi o filósofo MONTESQUIEU, defendendo que a separação de poderes é um princípio muito mais amplo e antigo do que o modelo do filósofo francês, sendo primeiro identificada na Grécia Antiga e aplicada em diversas ocasiões, sob diversos formatos em governos tão díspares quanto a República de Roma e em algumas das Treze Colônias britânicas na América do Norte.

    2)Já com relação a Santo Tomás de Aquino afirmar que a Monarquia é a melhor forma de governo, ele apresenta uma série de razões das quais, abreviadamente, eu cito:
    – A monarquia é a mais apta para conservar a paz e unidade de uma nação;
    – Porque permite o melhor aproveitamento das forças sociais de um país;
    – Porque imita de modo mais perfeito o governo de Deus na ordem do universo;
    – Porque está mais de acordo com a natureza;
    – Porque assim demonstra a experiências das monarquias na História.

    Acrescenta São Tomás de Aquino que todo o o governo do universo é monárquico: Deus Criador é um só, e só Ele a tudo rege e governa. Na natureza, observa São Tomás, o principio monárquico está presente em tudo: entre os vários membros do corpo, há um que move os demais; na alma a razão é a faculdade que preside às outras; as abelhas têm uma rainha, os rebanhos de animais tem seu chefe, etc.

    ResponderExcluir
  4. Não sei porque estava pensando em "Descartes", ao invés de MONTESQUIEU.
    Ambos são filósofos notáveis, mas o "Pai da Criança" que invadiu as repúblicas COM ESSES TRÊS PODERES HARMÔNICOS(sic) foi MONTESQUIEU...

    ResponderExcluir
  5. “Nasci para consagrar-me às letras, artes e ciências, e, a ocupar posição política preferia sinceramente a de senador à de imperador do Brasil. Se ao menos meu pai ou tivesse um irmão mais velho que imperasse ainda estaria eu há 50 anos com assento no Senado lutando por meus ideais da abolição, ecologia e teria viajado muito mais pelo mundo para conversar com meus amigos Friedrich Nietzsche, Charles Darwin, Graham Bell, Thomas Edison e tantos outros queridos para dividir minhas ideias e resoluções para os problemas de minha terra mãe".

    Dom Pedro II.

    ResponderExcluir