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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 10 de julho de 2020

Bolsonaro e Lula são populistas e extremos “que devem ser evitados” - Por Sergio Moro.


Sergio Moro voltou a comparar Jair Bolsonaro e Lula. Segundo ele, ambos tem “um caráter um tanto populista” e representam extremos do espectro político brasileiro, que “devem ser evitados”.

Em entrevista a Felipe Moura Brasil, de O Antagonista, o ex-ministro já havia falado sobre as semelhanças entre o bolsonarismo e o lulopetismo.

“Ambos têm um caráter um tanto populista na formulação das políticas públicas, com a diferença de que o presidente Bolsonaro seria um populista de direita, e Lula, de esquerda”, disse o ex-juiz em entrevista à agência France-Presse.

“De certa maneira, Bolsonaro e Lula são dois extremos, na minha opinião respeitosa, que devem ser evitados.”

Moro saudou, no entanto, o novo tom adotado por Bolsonaro nas últimas semanas — segundo ele, “reduzindo a hostilidade e adotando um discurso mais moderado”.

“Essa mudança de postura do presidente nas últimas semanas é boa para o país, isso favorece a estabilidade. Infelizmente, alguns pronunciamentos do presidente haviam criado uma tensão desnecessária, gerando, inclusive, uma imagem negativa do país no exterior, isso é ruim. 

O Brasil sempre foi uma democracia confiável, e, por outro lado, o povo brasileiro sempre foi tido como muito tolerante, muito simpático. Essa imagem estava sendo corroída por um discurso hostil. É bom que isso mude.”

Perguntado se percebeu um clima de confronto entre as alas militar e o grupo mais “ideológico” do governo, Moro respondeu: “Em qualquer governo, às vezes se tem um ambiente de intriga entre determinados grupos, e às vezes isso era um pouco exagerado pela imprensa.  

Eu tentava permanecer alheio a essas questões e realizar um trabalho bastante técnico. Tinha uma proximidade com os ministros militares e alguma relação também com os ministros dessa chamada outra ala. Mas sempre me vi mais como um ministro de perfil técnico dentro do governo, assim como o ministro Paulo Guedes.”

Um comentário:

  1. Com a decisão do face de eliminar as redes de mentiras que elegeram Bolsonaro e governaram com ele durante esse tempo no poder o brasileiro conheceu bem o presidente, seus filhos e o entorno deles. O governo mentiroso onde não se pode confiar em nada que dele é informado. Tudo mentiras.

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