Venho dizendo que Jair Bolsonaro valdemarizou o Brasil, mas o termo não colou – deve ser ruim, mesmo.
Nesta quinta-feira, porém, o Estadão fez um editorial sobre o assunto:
“Alguém com um passado tão desabonador como Valdemar Costa Neto ainda ter relevância política em 2022 só é possível porque Bolsonaro é um presidente incapaz de governar o País e não tem densidade moral e política para construir uma base de apoio parlamentar genuinamente fiel a seu governo, seja por princípio, seja por afinidade programática.
Até o célebre Eduardo Cunha se sentiu encorajado a voltar para a Câmara dos Deputados nesse ambiente.
Dependente do Congresso para se manter no cargo, Bolsonaro se entregou para todos os que estivessem dispostos a carregar o fardo, pagando em troca dotes para lá de generosos. Ao ingressar no PL e abraçar o Centrão, tão demonizado pelos bolsonaristas, o presidente disse se sentir ‘em casa’.
É nesse contexto que ganham projeção figuras como Valdemar Costa Neto, altamente experientes em aproveitar as deficiências de presidentes fracos.”
Jair Bolsonaro reabilitou Valdemar Costa Neto e Lula. Esse é o resumo de sua passagem pelo poder.
Até pouco tempo eu considerava o maior cara de pau do Brasil o Pajé Lula da Silva. Hoje vejo que o Bolsonaro superou em muito.
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