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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 1 de abril de 2022

O legado bolsonarista - Por Diogo Mainardi.

 

Venho dizendo que Jair Bolsonaro valdemarizou o Brasil, mas o termo não colou – deve ser ruim, mesmo. 

Nesta quinta-feira, porém, o Estadão fez um editorial sobre o assunto:

“Alguém com um passado tão desabonador como Valdemar Costa Neto ainda ter relevância política em 2022 só é possível porque Bolsonaro é um presidente incapaz de governar o País e não tem densidade moral e política para construir uma base de apoio parlamentar genuinamente fiel a seu governo, seja por princípio, seja por afinidade programática. 

Até o célebre Eduardo Cunha se sentiu encorajado a voltar para a Câmara dos Deputados nesse ambiente.

Dependente do Congresso para se manter no cargo, Bolsonaro se entregou para todos os que estivessem dispostos a carregar o fardo, pagando em troca dotes para lá de generosos. Ao ingressar no PL e abraçar o Centrão, tão demonizado pelos bolsonaristas, o presidente disse se sentir ‘em casa’. 

É nesse contexto que ganham projeção figuras como Valdemar Costa Neto, altamente experientes em aproveitar as deficiências de presidentes fracos.”

Jair Bolsonaro reabilitou Valdemar Costa Neto e Lula. Esse é o resumo de sua passagem pelo poder.

Um comentário:

  1. Até pouco tempo eu considerava o maior cara de pau do Brasil o Pajé Lula da Silva. Hoje vejo que o Bolsonaro superou em muito.

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