Em se falando de futebol brasileiro, há informações de que jovens jogadores passam mais tempo assistindo vídeos e estratégias em quadros negros do que treinando fundamentos, como chutes, cruzamentos e dribles.
Isso se daria em razão da ausência de um trabalho conjunto de base com profissionais.
Fico sem aceitar como isso seria possível dentro de um interesse cada vez maior que os nossos clubes têm de fornecer pé de obra qualificado para venda.
Ao mesmo tempo, encontro resposta para algumas indagações a respeito de tantos cruzamentos errados, passes defeituosos e, principalmente, gols perdidos dentro de um jogo.
Aí, faço um recorte e paro o carro no nosso abençoado futebol em torno de Ceará e Fortaleza.
Tem sido esse o problema crucial de alvinegros e tricolores. Como perdem gols!
Pode-se se dizer que a frase tornou-se um mantra de todos: torcedores e cronistas em geral.
Voltando aos fundamentos, vão argumentar que não pode ser diferente por duas razões: o calendário selvagem, que não permite ensaios específicos, e as constantes mudanças de comissões técnicas.
Não sei até onde essas justificativas podem ser aceitas por completo.
Só posso dizer que a solução sempre estará nas mãos dos gestores, nas duas pontas do problema.
Quero estar enganado, mas carrego a impressão de que estamos involuindo.
Enquanto isso, dá gosto de se ver os jogos da Liga dos Campeões.
Ligas fortes, clubes fortes e futebol que não deixa queixas, com gols, passes e dribles da melhor qualidade.
E com valores nossos em campo.
Li um dia que terminado o treino no Estádio Urbano Caldeira, Pelé colocou uma rede na frente da baliza e ficou mais de uma hora sozinho cobrando faltas de diversas posições. Depois foi atender a 30 repórteres do exterior que esperavam para fazer uma entrevistas. Hoje não tem treino, tem entrevistas de qualquer perna de pau.
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