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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 22 de junho de 2022

Milton Ribeiro, corrupção moral e material - Por Claudio Dantas.

 


Nos quase dois anos em que permaneceu à frente do Ministério da Educação, Milton Ribeiro colecionou polêmicas e mostrou seu despreparo, tanto intelectual quanto moral, para lidar com uma das áreas mais sensíveis do governo.

Ele foi o ministro que defendeu “universidades para poucos” e atacou a política de inclusão de crianças especiais em salas de aula comuns. Ao justificar a criação de salas especiais, disse ser “impossível a convivência” com outros alunos com “grau de deficiência” elevado.

Na verdade, Ribeiro é quem sofre de elevado grau de preconceito, corroborado em outras declarações funestas, como a de que “o adolescente que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo vêm de famílias desajustadas”.

Useiro e vezeiro do Kit Covid — combinação de azitromicina, com ivermectina e cloroquina –, o ex-ministro foi incapaz de criar soluções políticas e técnicas para reduzir o impacto negativo da pandemia na vida dos estudantes.

Como capacho ideológico de Jair Bolsonaro, ainda tentou interferir no Enem, levando à demissão de 37 servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do MEC responsável pela prova.

Também fez nomeações polêmicas na pasta, mandou produzir Bíblias com sua imagem para distribuição em eventos e, por fim, acabou pego traficando recursos da educação para prefeituras amigas.

A Polícia Federal pode até conseguir calcular o dinheiro desviado e a propina paga, mas não será fácil medir a extensão dos danos causados pela gestão bolsonarista na educação.

4 comentários:

  1. Eu costumo dizer que os iguais se atraem. Todo aquele honrado e de elevada moral que aceitou fazer parte do governo Bolsonaro se afastou. Gostavo Bebiano, General Santos Cruz, Sérgio Moro caíram fora em tempo. Só os picaretas continuam.

    Bolsonaro batia no peito e dizia : "Eu não vou jogar dominó na cadeia com o Lula". Pelo andar da carruagem ele vai ter muitos amigos para lhe fazer companhia.






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  2. Pelo que dizem por aí. Lula será eleito novamente e veremos o Brasil afundar num mar de lama. Hoje a esquerda está conquistando ou já conquistou a maioria dos países nas Américas e nós ficamos aqui brigando por um lado político. Outros dizem que vão se abster de votar e ignora que esse ato foi a causa da esquerda ter sucesso. No Brasil vai acontecer o mesmo. O Brasil hoje é a última resistência ao Foro de São Paulo. Devemos ficar vigilante.

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  3. Com Lula voltarão: MST, Foro de São Paulo, Socialismo, Ditadura, MTST, controle da imprensa, aborto, ataque às religiões, corrupção e outras mazelas. A terceira via não foi e nem vai avante. Abster-se na hora do voto vai trazer o vermelho para nossa bandeira e o que fazer? Eu já sei o que vou fazer.

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  4. Ninguém mais do que eu sabe o quanto Lula é podre, nocivo e seboso. Falar do Bolsonaro pelo que ele se converteu, não é aplaudir Lula. É não ter bandido predileto. Entre Lula e Bolsonaro não há mal menor.

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