Em 22 de Janeiro de 1797, nascia na corte de Viena mais uma descendente do Imperador Francisco I da Áustria com Maria Teresa da Sicília, aquela que viria ser a Imperatriz Dona Leopoldina do Brasil.
Mais do que uma soberana consorte reinando em um país tropical, ela também promoveu um verdadeiro intercâmbio cultural entre a Europa e o Brasil. Por isso, sua figura pode se constituir em um elo entre o chamado velho e novo mundo.
Interessada em botânica e mineralogia, a imperatriz contribuiu de forma decisiva para que a cultura, a fauna e a flora brasileira se tornasse mais conhecidas no exterior.
Apesar dos recentes esforços feitos para destacar sua importância no cenário histórico atual, poucos são aqueles que se lembram da esposa de Dom Pedro I como a mulher astuta que ela foi. Perto de outras arquiduquesas austríacas, Leopoldina é quase desconhecida, embora tenha sido uma pessoa dotada de muitas capacidades intelectuais, acompanhadas de sentimentos como o amor pela família, o carinho pela sua pátria de adoção e o respeito para com seus habitantes.
Repensar a sua figura é, portanto, uma forma de compreender os eventos ocorridos na primeira metade do século XIX, que culminaram no 7 de Setembro de 1822 com a independência do Brasil.
Associação dos Autarcas Monárquicos.
Leia, conheça a história. E, se puder compare com as mulheres da republica.
ResponderExcluirA participação da Imperatriz Leopoldina no processo da independência do Brasil foi mais profundo do que o papel feito por Dom Pedro I.
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