Como é difícil o gênero humano. Seus inexplicáveis comportamentos nos deixam desolados em determinados momentos.
Fico até desajeitado para abordar o assunto, quando tratamos de nossas admirações jornalísticas e intelectuais.
Duro constatar, quando não são o que transparecem ser.
Nos momentos em que não lidam, de forma clara e certeira, com os fatos e as opiniões, infelizmente, atendem "encomendas".
Não penetram, propositadamente, na pedra. Falam apenas sobre sua superfície.
De matuto, só tenho o jeito de andar. Ninguém é bobo para não perceber a opinião fabricada.
Ora, quem escreve se faz visível na crônica. A opinião traz aspectos de quem a produz.
De repente, quando se espera um dragão de São Jorge com fogo pelas ventas, flagra-se um gatinho manhoso e conveniente, além da conta.
Argumentam: "É a luta pela sobrevivência que vulnerabiliza".
Isso me faz lembrar um cronista amigo que, acusado de não enfrentar com coragem os espaços da temeridade, se justificou: "Não não me venalizei. Eu fui fraco".
"Comovente".
Eu costumo dizer que a única opinião que não é válida é aquela que não é dada. Mas, preciso mudar essa minha assertiva : "Opinião fabricada de encomenda e nada são a mesma coisa". Sua crônica tem a minha solidariedade e o meu aplauso.
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