Da esquerda para a direita: Luiz Gonçalo (Duda), Carmem Gonçalo, Zé Gonçalo e Eu.
Essa foto abaixo foi feita no muro da casa do meu avô, Antonio Gonçalo Araripe, na Rua Dr. Leandro Correia, em Várzea Alegre - CE. O ano não lembro bem, mas deve ter sido no início da década de 1960.
Chamo atenção para o capricho da nossa indumentária, pois os trajes, apesar de simples, denotam requinte, com adereços nos bolsos, calçados decentes, combinando com a cor dos tecidos, que tinham predominância branca.
Vale registrar que todos os modelos das roupas, à época da nossa juventude, eram planejados e confecionados por nossa mãe, que aprendeu cedo a arte da costura, bordados, rendas e outras preciosidades, que eram demandadas por muitos fregueses dos arredores onde morávamos.
A fotografia retrata bem o quanto fomos beneficiados pelo legado dos nossos pais, que souberam administrar bem a dicotomia do trato com o trabalho digno, aliado ao bem estar da família e dos amigos.
É claro que essas experiências não caíram do céu, pois foram adquriadas das labutas diárias, vividas e revividas dos nossos avós paternos e matermos, que também foram aprendizes, perseverantes e resignados em praticar e ensinar a arte de viver.
Estas fotos são o testemunho do bem e do amor da familia pelos filhos. Sabemos das dificuldades da época, fotografo, maquina, filmes, revelação.
ResponderExcluirEu com cinco anos e o meu irmão Pedro com quatro, fomos marcados numa foto com o meu avô Pedro Andre.
Na foto estamos montado num boi e o nosso avô por trás segurando. A única fotografia que temos do nosso avô Pedro.
À época, no interior, quem possuia uma máquina de costura era um destaque. Portanto, ser um "designer" na arte de costura era difícil.
ResponderExcluirUm amigo me mandou resposta engraçada no Saap:
ResponderExcluirExcelente a gente ter o que mostrar do passado.
Bom dia Gonçalo, eu tenho uma sobre roupas de nossa família. Mãe comprou os tecidos na loja de Zé Teixeira, para sair mais em conta mandou vovó do roçado de dentro confeccionar. Quando vestimos para as novenas de São Raimundo as camisas não assentaram nos ombros e ficaram caindo para trás, aí entrou a mão de obra do meu pai, que era puxar as camisas para frente. Com tanta peleja pai orientou mãe já para outro ano a procurar outra costureira ou levar umas pedras para amarrar na parte da frente das camisas para evitar o dilema do ana passado.
Kkkkkkk..
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