Em comentário feito sobre Pelé, logo após a sua morte, o defini como uma erupção vulcânica de duas pernas.
Um súdito do rei me perguntou de onde eu tirei essa visão (mais uma) do maior jogador do Mundo.
Antes da Copa do Mundo de 2.014, o neurocientista Miguel Nicolelis desenvolveu, em trabalho para uma revista, uma teoria para explicar Pelé.
Entre várias informações, uma me chamou a atenção.
É que depois da conquista da Copa de 70, no México, como homenagem, um acidente da lua de Júpiter chamado IO recebeu o nome de Pelé.
IO é uma erupção vulcânica, de ação contínua e de alta velocidade, que espalha, sem cessar, lava e fogo por 300 quilômetros.
E esse foi sempre o efeito do Pelé terrestre. Uma erupção continua de movimentos, dribles, gingas, arrancadas, chutes mortais, no chão ou no ar, em bicicletas que desafiavam a gravidade.
Quem viveu e viu, sabe que Pelé foi isso mesmo: uma erupção vulcânica de duas pernas.
Concordam ?
É claro que concordo. Pelé foi um fenômeno indefinível, indescritível.
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