Quando o lençol é curto, cobre-se a cabeça e se descobre os pés ou vice versa. Como os paus mandados do governo no Senado não são suficientes, assim está: tira de uma CPI para salvar-se noutra e deixa a primeira a descoberto. O Senador Inácio Arruda, o maior pau mandado do congresso, foi escalado para a CPI da Petrobras e abriu espaço na CPI das Ongs para um opositor lembrando os velhos tempos do Collor quando o aliado Espiridião Amin renunciou e foi substituído pelo oposicionista José Paulo Bisol e deu aquele bafafá todo.
A oposição decidiu focar o início dos trabalhos na relatoria da CPI das ONGs em entidades ligadas a prefeituras do PT e ao Movimento dos Sem-Terra. O novo relator da comissão, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, pretende apresentar amanhã proposta que inclui a quebra de sigilo bancário da Intercorp Consultoria e da Camarero e Camarero Consultoria, empresas suspeitas de irregularidades na prestação de serviços a prefeituras petistas, incluindo São Paulo, na gestão Marta Suplicy, Nova Iguaçu, Recife e Fortaleza. Os serviços foram prestados pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). Luís Lima, um dos sócios da Intercorp e da Camarero, já foi consultor do PT na Prefeitura de Porto Alegre. Vem quebra cabeça por aí.
A. Morais
Os eleitores dos senadores do baixo clero, ou seja dos baixa a cabeça, Inacio Arruda, Almeida Lima, Weglintom Salgado, João Pedro, e outros mais que se dão aos mesmos propositos devem se orgulhar muito de seus representantes.
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