O líder do governo no Senado, Romero Jucá, cumpriu exatamente o script pré-definido. Há pouco, na reunião da CPI das ONGs que durou pouco mais que meia hora, Jucá colocou como prioridade a retirada de Arthur Virgílio da relatoria. Depois de muito bate-boca, viu seu pedido ser negado pelo presidente Heráclito Fortes. Ato contínuo, anunciou que a bancada entrava em obstrução permanente na comissão das ONGs e que o clima ruim comprometeu a instalação da CPI da Petrobras amanhã: "Se eu fosse da bolsa de apostas de Londres, eu cravaria que não vai ter “a instalação da CPI da Petrobras", anunciou Jucá, que, entra governo, sai governo, nunca está ao lado dos derrotados. Wellington Salgado era um dos mais ansiosos para encerrar logo a encenação. Depois de fazer uma intervenção logo no início da sessão, ameaçou algumas vezes sair de plenário, repetindo: "Ô Jucá, tô só esperando seu comando... Posso ir embora?". A um senador, explicou: "Eu nem assinei presença, eu não existo, sou apenas virtual". È por isso que uma instituição tão importante é composta de alto, médio e baixo clero.
A. Morais
O Salgado tem razão. Na verdade ele é virtual. O Helio Costa se elegeu senador com o a simpatia da Clogo, foi ser ministro convidado por Lula tambem para agradar a Globo e ele caiu do seu na qualidade de um homem rico que não paga seus impostos e financia campanhas. Muita honra para Salgado e para os eleitores mineiros. Em respeito ao senado ele devia pelo menos dar uma arrumada no cabelo.
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