O médico, escritor e cordelista Dr. José Savio Pinheiro, meu conterrâneo da Várzea-Alegre me enviou um cordel com o tema acima. Como é muito longo farei algumas postagens, num total de seis, e sempre acompanhada de uma foto dos sertões nordestinos, por onde Maria Bonita percorreu junto com o famigerado grupo do marido Virgulino. Veja primeira parte:
No mundo, ao qual habitamos,
As injustiças imperam
As guerras se multiplicam
As vidas se desoneram
E sem justiça social
Os povos se desesperam.
No século, que se passou
Houve muita tirania,
Assisti guerras horrendas,
Multidões em agonia,
Porém, a paz almejada
Não saiu da fantasia.
O tempo assim vai passando...
A esperança também!
A insegurança aumentando
Não tem pena de ninguém
E a tão sonhada igualdade
Voa alto... Muito além!
Nesse cenário esquisito
Observo sempre, atento,
O pensamento reinante
Do povo em movimento
E um caso interessante
Narro aqui, nesse momento.
Certo dia de domingo,
Num plantão no hospital,
Atendi a um paciente,
Que em sua casa passou mal,
Tendo um quadro de delírio
Quase sobre natural.
Narrativa de valor
Chamou a todos à atenção:
Um homem muito educado
De bem traçada feição
Após grande bebedeira
Pôs a mente em confusão.
Um episódio delirante
Após parar de beber
Fez-lhe bastante agitado
Sem vontade de viver
Porém, ao ser medicado
Filosofou com prazer:
Eu sempre fui defensor
Da justiça social
Eterno incentivador
Da concórdia universal,
Daí, nutrir grande crença
De ver a paz mundial.
Enquanto o homem sonhava
O seu olhar foi pro teto
Vislumbrou grandes besouros
Sob a laje de concreto
E delirando, de fato,
Foi falando bem direto:
Silêncio! Peço silêncio!
Pois assisto a uma visão:
Vejo uma mulher brigando
Xingando uma outra, então,
É a esposa de John Lennon
Com a mulher de Lampião
Dr. Savio Pinheiro.
No mundo, ao qual habitamos,
As injustiças imperam
As guerras se multiplicam
As vidas se desoneram
E sem justiça social
Os povos se desesperam.
No século, que se passou
Houve muita tirania,
Assisti guerras horrendas,
Multidões em agonia,
Porém, a paz almejada
Não saiu da fantasia.
O tempo assim vai passando...
A esperança também!
A insegurança aumentando
Não tem pena de ninguém
E a tão sonhada igualdade
Voa alto... Muito além!
Nesse cenário esquisito
Observo sempre, atento,
O pensamento reinante
Do povo em movimento
E um caso interessante
Narro aqui, nesse momento.
Certo dia de domingo,
Num plantão no hospital,
Atendi a um paciente,
Que em sua casa passou mal,
Tendo um quadro de delírio
Quase sobre natural.
Narrativa de valor
Chamou a todos à atenção:
Um homem muito educado
De bem traçada feição
Após grande bebedeira
Pôs a mente em confusão.
Um episódio delirante
Após parar de beber
Fez-lhe bastante agitado
Sem vontade de viver
Porém, ao ser medicado
Filosofou com prazer:
Eu sempre fui defensor
Da justiça social
Eterno incentivador
Da concórdia universal,
Daí, nutrir grande crença
De ver a paz mundial.
Enquanto o homem sonhava
O seu olhar foi pro teto
Vislumbrou grandes besouros
Sob a laje de concreto
E delirando, de fato,
Foi falando bem direto:
Silêncio! Peço silêncio!
Pois assisto a uma visão:
Vejo uma mulher brigando
Xingando uma outra, então,
É a esposa de John Lennon
Com a mulher de Lampião
Dr. Savio Pinheiro.
Dr. Savio faz em seu cordel, uma avaliação dos problemas sociais que tanto aflingem os povos. Perceberemos nas postagens posteriores que a Yoko Ono a a Maria Bonita descrevem muito bem suas vidas e ambas tem do que reclamar, embora as situações e meios de vidas fossem bem diferentes uma da outra. Acompanhe e faça sua avaliação tambem. Uma coisa é certa a Yoko nunca viu um pé de Aroeira desses da foto.
ResponderExcluirParabens Dr. Savio.
Muito bom! vou acompanhar com carinho.
ResponderExcluirFantásticos !
ResponderExcluirO I, II e II.
Maria de Fatima e Socorro.
ResponderExcluirFaltam tres postagens sobre o tema.
Obrigado pelas visitas.