Estavam ali parados. Marido e mulher. Esperavam o carro. E foi que veio aquela da roça tímida, humilde, sofrida.
Contou que o fogo, lá longe, tinha queimado seu rancho, e tudo que tinha dentro. Estava ali no comércio pedindo um auxílio para levantar novo rancho e comprar suas pobrezinhas. O homem ouviu. Abriu a carteira tirou uma cédula, entregou sem palavra.
A mulher ouviu. Perguntou, indagou, especulou, aconselhou, se comoveu e disse que Nossa Senhora havia de ajudar. E não abriu a bolsa.
Qual dos dois ajudou mais? Donde se infere que o homem ajuda sem participar e a mulher participa sem ajudar.
Da mesma forma aquela sentença:"A quem te pedir um peixe, dá uma vara de pescar."Pensando bem, não só a vara de pescar, também a linhada, o anzol, a chumbada, a isca, apontar um poço piscoso e ensinar a paciência do pescador.
Você faria isso, Leitor? Antes que tudo isso se fizesse o desvalido não morreria de fome?
Conclusão: Na prática, a teoria é outra.
Cora Coralina.
Na pratica, a teoria é outra!
ResponderExcluirAmigo Morais, sempre que vou à cidade, faço uma avaliação da viagem. Quando encontro um velho amigo ( ou novo)vejo que já compensou. Hoje tive a grata satisfação de rever o ex-colega de Banco, o João Bosco Quirino. Outra grande satisfação foi ter me encontrado com você e Nair.
ResponderExcluirContinuo visitando o SANHAROL, todas as noites.
Um grande abraço do amigo Toinho
Antonio.
ResponderExcluirInfelizmente estavamos muito apressados e não deu para prolongarmos o papo. fica para o proximo encontro.
Abraços.