Na ditadura militar, de Castelo Branco e Figueiredo o presidente que mais autoridade teve em mãos o foi o General Ernesto Gisel. No seu governo foram assinados acordos com a Alemanha na área nuclear. A oposição pequena, mas compentente e brava, porque não tinha o rabo preso, como a de hoje, entendeu de criar uma CPI para apurar possiveis irregularidades. A CPI foi criada, instalada, teve começo e fim. O presidente desta CPI foi o nobre senador mineiro Itamar Franco do PMDB - ou seja- da oposição.
Neste governo, por mais graves que sejam as denuncias não se pode falar em CPI. Quando recorrem a justiça e esta determina a instalação a relatoria e a presidência tem que ser obrigatoriamente preenchida pelo governo. Aí o circo está armado para meia dúzia de palhaços oficiais perderem a descencia e a vergonha. O congresso só vota quando é avisado o que interessa ao governo. Obdece até aos prazos. Se um repórter ou apresentador noticiar alguma coisa que possa prejudicar a canonização do rei de plantão: de duas uma - ou será afastado da empresa ou a fatura dos serviços prestados ao governo não será creditada. O pior, esse pessoal todo está negando o passado. Não vejo um só defender o Estado de São Paulo que estar sob censura a aproximadamente 50 dias, impedido de falar o que todo brasileiro sabe: que existe pouca coisa pior do que Sarney e sua família. Ouça o que diz o ministro Miguel Jorge a respeito do assunto. Quem sabe amanha o Lula o obrigue a se desculpar.
Por A.Morais
O Ministro foi bem claro: Opinioão como Jornalista e nao como ministro. Já se desculpou. Se o silencio interessa ao governo, é interessante tambem para o ministro. É um conloio só.
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