Um dia o mineiro resolveu pescar sozinho que já estava de saco cheio de gente em volta dele. Vara na mão, lata de minhoca e lá vai ele pro rio, bem cedinho. No caminho ele encontra um caboclinho que começa a acompanha-lo. E o mineiro já pensando: ô saco, será que esse caboclinho vai ficar grudado ni mim?! Chegaram no rio e o caboclinho do lado sem falar nada. O mineiro se arruma todo, começa a pescar e também não fala nada. Passam 03 horas e o caboclinho acocorado olhando sem dar um pio. Passam 06 horas e o caboclinho só zoiando... Já no finalzinho do dia o mineiro ficou com pena e oferecendo a vara pro caboclinho disse: Ô mininim, qué pescá um cadim? E o caboclinho responde: Deus me livre moço, tem paciença não, sô!
Enviado por uma leitora.
Raimundo do Padre, um caboclo de Vagealegre, deixava todos em duvidas. Não se sabia ao certo se ele gostava mais de pescar ou de dormir. Chegava na beira dagua amarrava a linha na perna, jogava o anzol na agua e agarrava no sono. Um dia uns caçadores vinham passando e o viram no terceiro sono e resolveram fazer uma brincadeira: engataram um tatu no anzol e jogaram nagua. Raimundo acordou com os salovancos do bicho e quando retirou o anzol dagua suspendeu um tatu de quatro quilos e falou: ainda bem que voces estão aqui pra vê. Assim não fico por mentiroso. Semana passada pesquei quatro desses. Raimundo do Padre era o pai de Damião dos bonecos.
ResponderExcluirQue barato.
ResponderExcluirComo gostaria que a maioria da população tivesse a falta de paciencia desse caboclinho.
Vicente Almeida