Raimunda de Morais Feitosa, madrinha Doca, esposa do meu tio Chico André do Sanharol observou as galinhas diminuindo. Cada vez que ia botar ração sentia falta e as via em menor quantidade. Comunicou o fato ao Tio Chico André que passou a observar os detalhes no sentido de descobrir as causas das ocorrências. Nas proximidades da casa existiam peneiros de galinha e chegou à conclusão que as raposas estavam de sócias.
Numa tardinha, preparou a soca-soca, encheu até a metade com pólvora e o restante com chumbo e chamou o cachorro de estimação de nome Edu e foi dar uma corra nas raposas. O cachorro adiantou-se, sendo perdido de vistas. Tio Chico André saiu abaixado por trás de um pequeno morro para surpreender as raposas. Quando se levantou bateu de frente com duas delas e o cachorro, na maior gandaia, trocando cheiros e caricias. Quando uma das raposas montou no cachorro Tio Chico não pensou duas veses, mirou bem a pá de Edu e apertou o gatilho. Foi tiro e queda. Enquanto as raposas faziam bunda de ema na capoeira, o cachorro, ciscava no chão em apuros. O Meu tio agiu certo, afinal de contas que serventia tinha um cachorro desses? Onde já se ouviu falar cachorro e raposa trocando afagos? Só no Sanharol mesmo. E eu asseguro e atesto que foi pura verdade o meu tio Chico André era um homem muito serio, bom, amigo, honrado e não contava estorias de trancoso.
Numa tardinha, preparou a soca-soca, encheu até a metade com pólvora e o restante com chumbo e chamou o cachorro de estimação de nome Edu e foi dar uma corra nas raposas. O cachorro adiantou-se, sendo perdido de vistas. Tio Chico André saiu abaixado por trás de um pequeno morro para surpreender as raposas. Quando se levantou bateu de frente com duas delas e o cachorro, na maior gandaia, trocando cheiros e caricias. Quando uma das raposas montou no cachorro Tio Chico não pensou duas veses, mirou bem a pá de Edu e apertou o gatilho. Foi tiro e queda. Enquanto as raposas faziam bunda de ema na capoeira, o cachorro, ciscava no chão em apuros. O Meu tio agiu certo, afinal de contas que serventia tinha um cachorro desses? Onde já se ouviu falar cachorro e raposa trocando afagos? Só no Sanharol mesmo. E eu asseguro e atesto que foi pura verdade o meu tio Chico André era um homem muito serio, bom, amigo, honrado e não contava estorias de trancoso.
Por A. Morais
Devemos defender os animais e cria-los com amor. Porem existe momentos que somos tentados a agir como fez o meu tio. Como diz o velho ditado: melhor só que mal acompanhado.
ResponderExcluirOlá, Amigo Morais,
ResponderExcluirJá consertei aquele problema.
Um grande abraço. Disponha sempre!
Dihelson Mendonça
Pois é Morais, pela história do mundo animal, a maior inimizade é da raposa com o cachorro. Se eles coseguiram essa conciliação, porque
ResponderExcluiros humanos não fazem a mesma coisa?
Falando em raposa e André, eu lhe mandei uma vez um causo semelhante,
não sei se bateu na trave.
Abraço.
Mundim.
Mundim
ResponderExcluirNão bateu na trave não. Foi postada. Daquela vez a raposa é que levou desvantagem.
O causo tem como protagonistas duas raposas e um cachorro "sem vergonha". Porém a foto que ilustra a matéria não é nem de um cachorro e nem de uma raposa, e sim de um "Lobo Guará".
ResponderExcluirDifícil será incluí-lo no "causo".
Parabéns pelo Blog.
Josué Mesquita - Juazeiro do Norte.
01 de setembro 2011
O causo tem como protagonistas duas raposas e um cachorro "sem vergonha". Porém a foto que ilustra a matéria não é nem de um cachorro e nem de uma raposa, e sim de um "Lobo Guará".
ResponderExcluirDifícil será incluí-lo no "causo".
Parabéns pelo Blog.
Josué Mesquita - Juazeiro do Norte.
01 de setembro 2011