Despediam-se de tudo – Dos donos da moradia, dos assentos, do telhado da casa acolhedora etc. Chudu, sempre atento às ocorrências que viessem destacar suas estrofes, é de repente surpreendido por uma: Um rato,caindo da parte mais alta da casa, é atacado por um gato que, por ali, se encontrava. Sem perder a oportunidade, descreveu o quadro jamais percebido em ocasião alguma de sua cantoria:
Agora, caiu um rato,
Coitado dele, coitado!
Correndo muito apertado,
Na frente daquele gato;
O rato correu pro mato,
E o gato, atrás dele, ia...
Quando o rato, o gato, via,
Temendo o golpe tirano,
Dizia para o bichano:
- “ Adeus, até outro dia!”
E por falar em gato e rato, tem um mote da minha autoria que eu falo assim:
Num buraco tem um rato
Com direito adquirido,
Mas vem sendo perseguido
Pelo danado do gato.
O rato acha muito chato
Viver na perseguição,
Mas o gato faz questão
De manter sua postura.
TUDO QUE A GENTE PROCURA
TEM NAS CASAS DO SERTÃO.
Mundim do Vale
Agora, caiu um rato,
Coitado dele, coitado!
Correndo muito apertado,
Na frente daquele gato;
O rato correu pro mato,
E o gato, atrás dele, ia...
Quando o rato, o gato, via,
Temendo o golpe tirano,
Dizia para o bichano:
- “ Adeus, até outro dia!”
E por falar em gato e rato, tem um mote da minha autoria que eu falo assim:
Num buraco tem um rato
Com direito adquirido,
Mas vem sendo perseguido
Pelo danado do gato.
O rato acha muito chato
Viver na perseguição,
Mas o gato faz questão
De manter sua postura.
TUDO QUE A GENTE PROCURA
TEM NAS CASAS DO SERTÃO.
Mundim do Vale
Muito Bem Mundim.
ResponderExcluirParabens pelas postagens. Hoje Voce arasou.
Mundim
ResponderExcluirVoltando a rima:
TEM NAS CASAS DO SERTÃO
TUDO QUE A GENTE PROCURA
Pra manter sua postura
O manhoso faz questão
Vive na perseguição
Do rato que acha um saco
O gato e sua vaidade
Lhe tirando a imunidade
E a paz no seu buraco.
Vicente Almeida
Mundim,
ResponderExcluirO gato pegou o rato
Sem muita disposição
Já tava de bucho cheio
de "lagatixa" e feijão
O rato pulou de banda
deu duas ou três "rodada"
se livrou das mãos do gato
deu mais de vinte topada
o gato estrebuchando
sem saber o que fazer
deu dois pinotes pra cima
do rato e pôs-se a correr
O rato muito sabido
pr'acabar a confusão
caiu teso na esteira
com quatro velas na mão
assim se fingiu de morto
e o gato pôs-se a chorar
e a prosa desses dois
tá na hora de acabar.
Abraço a Mundim e Morais
Vicente e Claude Bloc.
ResponderExcluirQuando observo vocês,
Com seus versos a rimar.
Dá uma inveja danada,
Porque não sei versejar.
Não sei mesmo! É um fato,
Eu não sei nem um pouquinho,
Agradeço ao Mundinho,
A briga do gato e rato.
Obrigado Vicente, obrigado Claude pela visite e parabens pelo Cariricaturas estou sempre passando por lá.
Abraços.
Que bom! Agora são quatro poetas no Sanharol! As rimas são boas!
ResponderExcluirParabéns aos quatro.