A representação política do Ceará não trabalha, salvo honrosas exceções, em nome do povo, mas em nome dos seus interesses. Inúmeras matérias veiculadas na imprensa local e até mesmo na mídia nacional são ignoradas por nossos representantes.
Embora de maneira tardia, o governador Cid Gomes indagou acerca do péssimo estado de conservação das estradas federais no Ceará. Até então, mesmo com mortes e prejuízos, nenhuma autoridade havia esboçado indignação contra esse estado de coisas. Hoje, os jornais estampam que o Ceará tem o segundo pior investimento do Nordeste em rodovias federais.
A prefeita Luizianne Lins inaugurou, na Barra do Ceará, um centro cultural e o denominou Che Guevara. Mesmo que se tratasse de figura que merecesse o respeito dos brasileiros, aquele centro poderia ter recebido o nome de um cearense, já falecido, mas que tivesse prestado serviços à cultura do povo. E nesse affaire, também, os membros do nosso parlamento não esboçaram uma reação sequer.
Outro fato que escandaliza o País é a ação do MST. Esse movimento que invade, depreda e saqueia fazendas, agora faz ameaça de morte, pratica extorsão e espalha o terror entre os próprios camponeses. E em meio a tudo isso, a classe política que se diz democrática não levanta uma palha. O silêncio é sepulcral, como se os fatos que nos rondam estivessem acontecendo em outro planeta. Não há repúdio nem indignação contra o bando de criminosos. Isso talvez aconteça porque o MST é custeado pelo Governo Federal e os parlamentares, entre frouxos e covardes, não ousam se posicionar contra a onda de demagogia e de mentiras que assola o País.
E a corrupção? Poucos se atrevem a tratar do assunto, pois parece coisa de reacionários e saudosistas. O argumento mais consistente dos que querem justificar sua vivacidade é dizer que assim sempre foi e será.
Texto de: Pedro Henrique Chaves Antero, professor de ciências políticas.
Fonte: jornal “O Povo” 15-10-2009
Embora de maneira tardia, o governador Cid Gomes indagou acerca do péssimo estado de conservação das estradas federais no Ceará. Até então, mesmo com mortes e prejuízos, nenhuma autoridade havia esboçado indignação contra esse estado de coisas. Hoje, os jornais estampam que o Ceará tem o segundo pior investimento do Nordeste em rodovias federais.
A prefeita Luizianne Lins inaugurou, na Barra do Ceará, um centro cultural e o denominou Che Guevara. Mesmo que se tratasse de figura que merecesse o respeito dos brasileiros, aquele centro poderia ter recebido o nome de um cearense, já falecido, mas que tivesse prestado serviços à cultura do povo. E nesse affaire, também, os membros do nosso parlamento não esboçaram uma reação sequer.
Outro fato que escandaliza o País é a ação do MST. Esse movimento que invade, depreda e saqueia fazendas, agora faz ameaça de morte, pratica extorsão e espalha o terror entre os próprios camponeses. E em meio a tudo isso, a classe política que se diz democrática não levanta uma palha. O silêncio é sepulcral, como se os fatos que nos rondam estivessem acontecendo em outro planeta. Não há repúdio nem indignação contra o bando de criminosos. Isso talvez aconteça porque o MST é custeado pelo Governo Federal e os parlamentares, entre frouxos e covardes, não ousam se posicionar contra a onda de demagogia e de mentiras que assola o País.
E a corrupção? Poucos se atrevem a tratar do assunto, pois parece coisa de reacionários e saudosistas. O argumento mais consistente dos que querem justificar sua vivacidade é dizer que assim sempre foi e será.
Texto de: Pedro Henrique Chaves Antero, professor de ciências políticas.
Fonte: jornal “O Povo” 15-10-2009
Meu Caro Armando.
ResponderExcluirO responsavel, o co-autor de tudo isso é a população que não se presa na escolha, e escolhe errado. O Povo tem a representação que merece. Representação subserviente, povo idem. Hoje em dia não há exigencia de decencia, honradez, etica e moral. No momento a escolha é definida por outras caracteristicas. As exigencias são outras: ter sido preso, exilado, ter sido um fora da lei. E assim vai. Até dinheiro passou a ser transportado em cuecas. Talvez por esta razão não venha na forma oficial.
Caro Morais:
ResponderExcluirVocê tem inteira razão.
Apesar desse quadro desolador, advindo da elite política brsileira(hoje a mídia noticia que Sarney quer barrar a CPI do MST), vozes autorizadas - como a de Pedro Henrique Chaves Antero - se insurgem contra esses frouxos e covardes...
É...
ResponderExcluirÉ claro que vejo com tristeza os desmandos que ocorrem nesse país-continente em prejuíso da população e dos trabalhadores sérios.
Onde está a nossa juventude das diretas já? Onde estão os políticos sérios do nosso tempo de estudante?
Hoje a nosssa juventude, por falta de órdem pública, demanda para as drogas e deixa de planejar o futuro que viverá e passará aos seus filhos e netos. Coitados dos nossos bisnetos!
Podemos dizer também da maioria dos pais que já não se preocupam com seus filhos, deixando que o mundo lhes ensine da pior forma possível. E quando eles percebem, os garotos já são viciados há tempos.
Não é isto o que queremos, mas é o que está acontecendo.
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O MST é um cancro que precisa ser estirpado, são bandidos tavestidos de trabalhadores. Eles não querem a terra, querem baderna, querem gerar desassossego.
Trabalhador legítimo não destrói, não arruina quem lhe paga, pensa na familia!
E não é só os parlamentares que são omissos. O estranho é que Nossos tribunais usam leis inadequadas para a punição desses delinquentes.
Os tribunais não podem aceitar tantos desmandos sem um posicionamento que venha a proteger a população.
Se a lei não está correta, mude-se a lei, mas puna-se os infratores.
Infelizmente estamos percebendo a duras penas que no Brasil tudo é possível, até financiar bandidos que erradamente ocupam o papel de congressistas.
Financia também um movimento que se delicia na avassaladora arte de destruir e invadir propriedades produtivas.
O que é isso gente? Onde está o nosso amor próprio, onde está a nossa vontade de ir as ruas, lutar pela liberdade.
Isto é covardia. Somos milhões. Ao invés de abaixar a cabeça e apenas reclamar na mídia, devíamos era formar um movimento e sair às ruas questionando o protecionismo do governo a todos esses marginais.
Vicente Almeida