Um cabra desesperado
Procurando confusão,
Dizendo que foi traído
Pelo filho do patrão,
Depois de tomar cachaça,
Fazer uma arruaça
É a cara do sertão.
Uma ninhada de pinto
Arrodeando um pilão,
Uma panela de barro
Preta da cor de carvão.
Uma cuia de fubá,
E um prato de mungunzá
É a cara do sertão.
Um velho contando historias
Do tempo de Lampião,
Um buguelo beliscando
Rapadura num caixão.
Uma cabocla fiando,
E a meninada brexando
É a cara do sertão.
Procurando confusão,
Dizendo que foi traído
Pelo filho do patrão,
Depois de tomar cachaça,
Fazer uma arruaça
É a cara do sertão.
Uma ninhada de pinto
Arrodeando um pilão,
Uma panela de barro
Preta da cor de carvão.
Uma cuia de fubá,
E um prato de mungunzá
É a cara do sertão.
Um velho contando historias
Do tempo de Lampião,
Um buguelo beliscando
Rapadura num caixão.
Uma cabocla fiando,
E a meninada brexando
É a cara do sertão.
Por Mundim do Vale
Mundim
ResponderExcluirEssa carroça, esse casal, esse luar tambem são a cara do Sertão.