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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Proximas postagens - Por A.Morais

Amigos colaboradores, comentaristas, e leitores do Blog do Sanharol. A partir de amanha estarei postando um poema do Ze de Luz denominado : Confissão de Caboco ". Em sua imaginação o Ze da Luz conta uma historia de um crime parcional causado pelo ciume. Vitima uma esposa fiel e inocente. Reu o marido enciumado, descontrolado e analfabeto, o que fez com que o crime não fosse evitado. Serão 11 postagens e para que se tenha um bom entendimento aconselha-se lê cada postagem. Ze da Luz como sempre utiliza de um falatorio popular sertanejamente puro. Veja os primeiros versos:
Seu duotô, sou criminoso.
Sou criminoso de morte.
Tou aqui pra mim intregá.
Voimicê fique sabendo:
Quando a muié traz a sorte
De atraiçoá o isposo
Só presta para se matá.
Nunca pensei, seu doutô
Qui a mão nêga do distino,
Mer guiasse as minhas mão
No sangue dos assarcino!
Vô li pidí um favô
Ante de vossamercê
Mim butá daqui pra fora:
É a licença do doutô
Pr’eu li contá minha histora.
Postado por A.Morais

Um comentário:

  1. Conforme se lê, aí está o inicio de uma historia tragica e com um desdobramento contagiante da verve do sertão. Acompanhe.

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