Meu nome é Mundim do Vale
Do vale da união
Meu vale tem harmonia
Lá todo mundo é irmão.
Garoto mal educado,
Que mata índio queimado
NO SERTÃO TEM DISSO NÃO.
Lá não existe atropelo
De carro na contramão
Só existiu cangaceiro
No tempo de Lampião.
Mal caráter maconheiro,
Que mata moça em banheiro
NO SERTÃO TEM DISSO NÃO.
Lá não existe também
Traficante com mansão
Os anões do orçamento
Também, não se vê lá não.
Um magistrado lalau,
Tipo o juiz Nicolau
NO SERTÃO TEM DISSO NÃO.
Bezerra de Morais
Várzea Alegre - Ce
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
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Mundim.
ResponderExcluirInfelimente já se encontra de tudo no Sertão. O progresso chegou por lá, e com ele a modernidade do bem e do mal.
Pois é primo:
ResponderExcluirNo tempo que fiz o verso
Nosso sertão era assim,
Depois faltou segurança
E a coisa ficou mais ruim.
Criança fora da escola,
Danada cheirando cola
NO SERTÃO TEM DISSO SIM.
Mundim do Vale.
Este é Mundim do Vale
ResponderExcluirPoeta de Várzea Alegre
Que sabe muito bem versejar
Buscando sempre a verdade.
Poeta quero lhe dizer
Quem dera soubesse escrever
DIRIA QUE O SERTÃO POSSUI
UM GRANDE POETA.
Mundim, ainda bem que você fez essa correção; pois fiquei com receio de dizer que tem isso e muito mais, infelizmente. Abraço meu amigo querido. Fatima Gibão
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