Geralmente as pessoas e famílias até, costumam contar vantagens e cagar goma para se apresentarem superiores diante dos outros. Em Várzea-Alegre não é diferente. Os gabolas têm cada uma que dar dez. Por outro lado, existem também, aquelas famílias que em suas singelezas tratam de amiudar e debochar ainda mais as suas condições.
O casal Antônio Leandro, Carmelita e os filhos fazem parte dos que estão na segunda hipótese. Colocam em qualquer achaque uma boa dose de humor para tornar a vida mais agradável, alegre e bem humorada.
Para complementar a renda da família o Antônio Leandro comprava leite e a Carmelita fazia um queijo de manteiga de finíssima qualidade. O melhor da cidade. Clientela de alto nível: prefeito, Juiz, promotor, padre etc.
Um dia, Manuel Leandro, o filho mais velho, foi fazer a entrega dos queijos e o padre tinha viajado, sobrou um. O Manuel saiu oferecendo o queijo de porta em porta.
Na casa de um cliente exigente, a mulher procurou saber se o queijo era bom mesmo, se era de boa qualidade e se tinha bom sabor. “Só comprarei se me der garantia finalizou"!
Minha senhora, disse o Manuel, eu não posso dar a garantia que a senhora exige porque desse queijo a única coisa que eu como é o soro, depois de dormido três dias para tirar a nata e quando já está azedo.
Aí é o que se pode chamar sinceridade extrema.
Dedico esta postagem ao meu amigo e parente Giovane Costa, leitor do Blog e que não tem comentado de uns dias para cá. O Giovane é filho do ilustre casal Antonio Leandro e Carmelita. Um abraço amigo.
ResponderExcluirGiovani,permita-me parabenizar seus pais e todos da sua família, pela a garra e simplicidade; caracteristica de muitos dos nossos conterrâneos. Receba também um forte e fraterno abraço da sua conterrânea ausente deste chão amado. Fátima
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