Sanharol é uma abelha do nosso sertão que faz sua colméia no oco das árvores e quando senta na gente, deixa o seu mel impregnado na nossa pele. Assim também é o Blog Sanahrol, a voz de Várzea Alegre, dos seus tipos populares e de tantos “causos” que nos deixam viciados nas leituras leves, bem humoradas, que nos enchem de prazer e de vontade de conhecer os tipos tão populares e tão nordestinos que desfilam pelas suas páginas.Hoje Blog do Sanharol completa seu primeiro aniversário. Foram trezentos e sessenta e cinco dias em que o amigo Antonio Morais se dedicou de corpo e alma à sua criação. E neste período se saiu muito bem. É um dos blogs mais visitados da região. Parabéns Morais! Parabéns Várzea Alegre!
Prezado Carlos Eduardo.
ResponderExcluirTemos muito ougulho de tê-lo como escritor e autor do nosso Blog.
Antonia de Morais Rego, segunda esposa de Jose Raimundo do Sanharol, viajou para casa dos pais nos sertões dos Inhamuns para ter o seu primeiro filho: Gabriel de Morais Rego. Logo na saida, quando a comitivas passava diante de uma umburana havia um sanharó. As abelhas voaram em cima do cavalo que a conduzia e o animal se espantou derrubando a gestante que quebrou um braço, isso por volta de 1850, quando não se tinha meios faceis de sarar.
Daí o nome Sanharol pegou na localidade. Muito obrigado pelo comentario.
Deus lhe abençoe.
A.Morais
Caro primo Carlos
ResponderExcluirBelíssimo texto.
O bolo ficou perfeito para homenagear Morais e o Blog.
Afinal, quando este bom contador de histórias vai lançar o próximo livro? Demore muito não, viu?
Um abraço
Glória
Morais
ResponderExcluirÉ impressionante como surgem os nomes dos lugares. Lá no sertão pernambucano temos um pedaço de chão seco cujo nome é "Mão Esquerda" dado pelos vaqueiros, pois quando eles passavam na estrada o serrote ficava à esquerda. O nome pegou.
Quando trabalhava no interior do Pará, havia um pequeno rio que eles por lá chamavam de iguarapé onde encontramos umas bananeiras no meio da mata bruta. O lugar ficou conhecido por "Bananal" acho que até hoje.
Meu pai possuia um cavalo muito bonito e de boa marcha cujo nome era "maribondo". O seu dono anterior, ao montar no cavalo que estava sob um pé de ficus numa das ruas do Crato, tocou numa caixa de maribondo, foi ferroado e pulou feito louco, derrubando o dono que quase morria, tendo passado vários dias no hosputal. Depois ele vendu este caalo ao meu pai por um bom preço.
Parabéns a você pelo êxito do Sanharol.
Cara prima Glória
Obrigado pelas suas palavras de incentivo.
Quanto a outro livro, tenho que fazer para não ficar como o cantor baiano que só fez uma música e que por coincidência tinha o nome de João Só. O problema é o tempo. Qualquer dia vou reunir o que coloquei nos blogs.
Abraços
Abraços