Mundim do Sapo, José de Pedro André e Menininho Bitu, três grandes amigos, se encontraram, certa vez, na calçada da Igreja de São Raimundo Nonato, aguardando o inicio de uma celebração.
Conversa animada, divertida, logo passaram a falar das coisas dos tempos de jovens. Tempos em que tudo era totalmente diferente daquela época em que viviam.
Um contava uma historia, outra contava outra e assim iam matando o tempo antes do Padre chegar para o inicio da solenidade religiosa. Falavam principalmente das matutadas, das vergonhas, das horas aperreadas, do que na gíria atual se denominam de “mico”.
Depois de muitas historias Menininho Bitu disse: À hora mais aperreada de minha vida foi no dia do meu casamento. Vestiram-me um paletó que não me cabia. Abotoar nem pensar. Quando eu puxava uma manga a outra ficava no cotovelo e vice–versa. A gravata ninguém sabia dar o nó. Com certeza, foi o maior vexame da minha vida.
Mundim do Sapo, com o seu jeitão, olhou para Menininho e falou: Mais também quando disseram apaga a lamparina, em Menininho!
Um contava uma historia, outra contava outra e assim iam matando o tempo antes do Padre chegar para o inicio da solenidade religiosa. Falavam principalmente das matutadas, das vergonhas, das horas aperreadas, do que na gíria atual se denominam de “mico”.
Depois de muitas historias Menininho Bitu disse: À hora mais aperreada de minha vida foi no dia do meu casamento. Vestiram-me um paletó que não me cabia. Abotoar nem pensar. Quando eu puxava uma manga a outra ficava no cotovelo e vice–versa. A gravata ninguém sabia dar o nó. Com certeza, foi o maior vexame da minha vida.
Mundim do Sapo, com o seu jeitão, olhou para Menininho e falou: Mais também quando disseram apaga a lamparina, em Menininho!
São na verdade pessoas inesquecíveis, todos fazem parte da minha família. Minininho Bitu gostava muito de mim e sempre me dava atividades com vista a ganha dinheiro. Na década de 70 em sua Lagoa por detrás de sua casa, colocou-me para apanha soca de arroz e certo dia perguntou se eu gostava de trabalhar na roça. Com um gesto de respeito e ironia respondi que não, ele então me disse: com certeza herdou essa de seu pai.
ResponderExcluirTaí três homens que a cidade de Várzea-Alegre e seu povo devem respeito e consideração.
ResponderExcluirAprestação de serviço em beneficio de doentes, dos mais carentes, conselhos e orientações nas horas difíceis, a solidariedade e hospitalidade. Esses três senhores merecem nosso reconhecimento, nossa gratidão.
Realmente são três cidadãos do bem. Menininho Bitu, além de um grande conselheiro muitas vezes agia como mediador para resolver problemas pendentes na circunvizinhança. Frazo do Garrote na compra do leite quebrou e ficou devendo a um cidadão da Boa Vista. O dito cidadão convidou Menininho para intermediar a cobrança, mas quando entrou no diálogo sobre o assunto, o mestre Frazo disse logo: já sei do que se trata, diga para ele que o leite eu paguei, agora a água não vou pagar.
ResponderExcluirPois é meu caro João Bitu. Frazo foi bem claro: se ele tiver pensando que eu vou pagar a agua que ele botou no leite, ele vai chorar godê.
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