Os Joaquim da Unha de Gato, familia muito conhecida e querida do Sanharol, na época invernosa, faziam suas plantações de arroz nas terras de Dona Biluca.
Saiam do sitio Unha de Gato, distante do Sanharol uma légua, levando a bóia pronta – feijão com pão, uma farofa que ao meio dia quando ia ser servida já estava seca como lingua de papagaio.
Um dia, Raimundo Alves Bezerra, Raimundo Sabino, de passagem pela roça do Raimundo Joaquim, o observou degustando a sua guloseima com uma rapidez gigante.
Colherada por cima de colherada numa agilidade nunca vista. Diante daquela cena Raimundo Sabino falou: Homi de Deus, você tem um olho d’agua no céu da boca?
Por A. Morais
Saiam do sitio Unha de Gato, distante do Sanharol uma légua, levando a bóia pronta – feijão com pão, uma farofa que ao meio dia quando ia ser servida já estava seca como lingua de papagaio.
Um dia, Raimundo Alves Bezerra, Raimundo Sabino, de passagem pela roça do Raimundo Joaquim, o observou degustando a sua guloseima com uma rapidez gigante.
Colherada por cima de colherada numa agilidade nunca vista. Diante daquela cena Raimundo Sabino falou: Homi de Deus, você tem um olho d’agua no céu da boca?
Por A. Morais
Raimundo Sabino não perdia a oportunidade de fazer suas tiradas, suas proezas. Tinha um humor rico e fertil, humor simpatico inofensivel, bom de se ouvir.
ResponderExcluirSaudades do Raimundo Sabino e de sua prosa.
A. Morais
A mesa de Raimundo Sabino era um caixão de sal antigo. Ele gostava d e arroz com carne tipo picadinho com jerimum, feijão não. Quando o pessoal da Unha de Gato chegava, ele chamava para almoçar, todos educadamente agradeciam dizendo muito o brigado, Su Raimundo. Ele dizia: não vão querer, mas vão morrer de vontade, porque quando chegar lá só tem milho.
ResponderExcluirD. Duvirge, qu eRaimjndo Sabino apelidou de Vanusa, certya vez chegou n a bodega dele pela manhâ, tomou uma talagada de cariri misturada com Ginebra, deu uma rodada, soltou uma bufa antes de ir embora, que 3 dias depois ainda tinha bufa atrás de porta, dentro de caixa, bufa dentro de garrafa...
ResponderExcluirMorais, quantas histórias boas do povo de Varzea Alegre!
ResponderExcluirParabéns por mais esta que entra no rol da inesgotável fonte da alegria.
Esta sim, podemos chamar Cidade Maravilhosa.
Quando Zé de Lula enganchou a espinha de peixe no fiofó, Raimundo Sabino e Luis Pretinho disseram que não precisava ir ao médico para resolver o problema, no Sanharol era passivo de se resolver. Raimundo Sabino informou Zé da Coroa e Luis Pretinho, Luizão de Pajé. Veja o processo cirúrgico recomendado pelos dois: Zé de Lula!!!! Coloca um pouco de vaselina, fica na posição mais adequada que com certeza ela vai explodir pela boca de cima.
ResponderExcluirMorais deve ser de autoria de Raimundo Sabino muitos dos apelidos do Canto...Buzuga, João sem Braço, Barela, Bolinha, Canhoto...............
ResponderExcluirBraço de radiola, Zé Comprido, Zé Fuíta, João Buxim, Chico Derramado, Zé da Coroa, Fita, Oieiro era (Chico Antônio) Dedé Pinga, Cumpade Joáo Badoque ( joão de Pedim) Quebra-Mar ( Ribamar de Pereirão), Bolinha, Cidô, Tutu, Ruindade (Antão, filho dele) Raimunda da Varginha ( Mundinha, minha irmã, Dalíssima, Panquinha, Tuififi, Capitão...
ResponderExcluirEnio e Giovani.
ResponderExcluirO interessante do Raimundo Sabino era o originalidade, o motivo, a causa do apelido. Casava como corda em cassuar.
Obrigado pelos comentarios.
A.Morais
Raimundo sabino todas as noites escolhia uma casa da vizinhança ára contar estórias ( ele foi tropeiro e sabia d eestórias demais.Quando í ana casa da gente era muito bom, todos o rodeavvam para lhe escutar. Quando chegava, Mundinha, minh airmã iá logo fazer um café, mas ele dizia: Não vá fazer como Raimunda da Varzinha que cuava o café na barra da saia!
ResponderExcluirExatamente, Morais , era ele apelidar e ficar.. até hoje.
ResponderExcluirAgora convém ressaltar, que ele era muito organizado em seus negócios, Certa vez algúem procurou aveia em Várzea Alegre, Raimundo Silvino infourmou a esta pessoa: Vá em Raimundo Sabino, s elá não tiver, ningúem tem. E tinha a tal mercadoria. Era um comerciante, qu ena sua época, fechava um dia no ano para fazer balanço. oque não era comum naquela época. Muita Saudade, em breve te mando uma foto dele para vc postar.
ResponderExcluirAntonio Bastos, meu primo morava em minha casa foi batizado com dois apelidos por Raimundo Sabino, Antonio Lluluzinho e Antonio PICA-PAU. Comerciante respeitado e organizado deu exemplo de honestidade para toda comunidade Varzealegrese.
ResponderExcluirMorais, cada história é uma motivação a mais para ler o seu blog.... Muito boas mesmo.... É uma fonte de alegria para mim.
ResponderExcluirAh! Glória, aqui tá um frio que dói até na alma....Aff...
Abraçaos a todos...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTalvez por ser uma cidade, que já trás em seu nome o alegre, nossa querida rajalegre, como bem registrou nosso querido padre Vieira, tem tantos filhos simpáticos, divertidos, diria, pois alegre fica parecido com a palavra inglesa, gay. Os causos contados pelo nosso povo fica armazenado em nossa memória esperando o tempo exato, a ser contado. Em Várzea Alegre tenho uma prima que ouvindo ela fazer o relato de quando foi pela primeira vez a uma praia no Rio de Janeiro, imagina-se que ela recita um texto previamente elaborado para tal fim, é de se mijar de tanto rir! O Varzealegrense tem uma cultura oral espetacular! Digna de ser grafada sem ressalvas. Essa minha prima, engraçada, foi a um casamento de um primo no Sitio Boa Sorte, onde lá se encontrávam varias personalidades, inclusive o prefeito, não esse, o outro! Como é uma pessoa que adora uma encrenca, ninguem queria dár-lhe uma carona, porém, ela conseguiu ir a festa. E para voltar, não teve dúvida, fez como na fábula do urubu e o sapo. Socou-se no interior de uma carro de um dos convidados é lá ficou, obrigando minha tia e dela, com quase noventa anos, a vir na garupa de uma moto até Várzea Alegre.
ResponderExcluirMinha filha mais velha, que estava lá comigo a passeio, veio junto com essa prima engraçada. As duas chegam à Várzea alegre, e ela
Segura firme na mão da Larissa e resmunga:
-É, o Francisco, aquele fdp, tá falando mal de mim, por que eu não deixei minha tia vir no carro, eu sei!
Mas, quer saber duma coisa: Eu quero e que ele vá tomar no cu!