Quando passar a chacina
Que surge de dia a dia
O tráfico de cocaína
E a real democracia
Seguir os caminhos certos
E os Chicos Mendes libertos
Das balas do pistoleiro
Diremos em nossa terra
Por vale, sertão e serra:
VIVA O POVO BRASILEIRO!
Quando o artista que tem fama
Ocupar o televisor
Só apresentar programa
De moral, fé e amor
Quando o crime mercenário
Este monstro sanguinário
Deixar de ganhar dinheiro
Pra matar seu semelhante
E não houver assaltante:
VIVA O POVO BRASILEIRO!
Quando o infeliz agregado
Se se libertar do patrão
Para morar sossegado
No seu pedaço de chão
Quando a reforma agrária
Que sempre foi necessária
Para o caboclo roceiro
For criada e registrada
Em nossa pátria adorada:
VIVA O POVO BRASILEIRO!
O sonho da nossa gente
Foi sempre viver feliz
Trabalhando independente
Em nosso grande país
Quando o momento chegar
Do nosso Brasil pagar
O que deve ao estrangeiro
O maior prazer teremos
E libertos gritaremos:
VIVA O POVO BRASILEIRO!
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
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Mundim do Vale.
ResponderExcluirO Patativa é inigualavel. Outro dia postei "Barriga Branca" oferecida ao poeta Dr. Mozart Cardoso de Alencar. Uma joia rara.
Veja a primeira quadra:
Quando vive o marido atravancado,
De cabresto, cambão, canga, e tamanca.
Aos caprichos da esposa escravizado
Recebe o nome de Barriga Branca.
Dr. Mozart devolveu uma outra poesia intitulada Barriga Preta.
A. Morais
VIVA NÓS DO SANHAROL.
ResponderExcluirQuando a semente plantada
Por Zefa de Pedro André,
For adubada e regada
Para a colheta da fé,
Se a escola Independente
Alegrar a nossa gente
Tocando surdo e tarol,
Se a saudade de Pêdo
For cantada em samba enredo:
VIVA NÒS DO SANHAROL!
Se um bom inverno chegar
Para um safra segura
E o povo desse lugar
Tiver bastante fartura,
Colher batata e melão
Milho, arroz e feijão
Para encher seu paiol,
Não faltar baião de dois
Na boa terra do arroz:
VIVA NÓS DO SANHAROL!
Se a lembrança de Cotinha
Que foi de muita grandeza,
Agir na cabeça minha
Para um verso de beleza,
Se todo o machado encher
E o nosso povo descer
para pescar de anzol,
Se o Blog continuar
Com a cultura popular;
VIVA NÓS DO SANHAROL!
Dedeico esse poema aos familiares e amigos de madrinha Zefa.
Raimundinho, gostaria que você me enviasse o seu endereço, pois preciso te enviar alguns cordéis.
ResponderExcluirGostei do poema e do saudosismo nele contido.
Saudações Festivas.