No ano de 1.954 o Coronel Roque Bernardo botou um roçado grande no sítio Herbênia, no município de Lardânia. Contratou vários trabalhadores para a lavoura, mas não confiava em ninguém ele mesmo acompanhava os trabalhos
O almoço era feito em casa e transportado por duas pretas para ser servido às onze horas em ponto.
No meio dos trabalhadores tinha um maranhense que além de não ser muito disposto, ainda atrapalhava os outros especulando o horário da chegada do almoço. Por volta das dez horas ele se escorava no cabo da enxada, olhava para o sol e gritava:
- Eita rapaziada! O dicumê tá já chegando.
Todo dia era a mesma coisa. Com isto o Coronel foi ficando aborrecido e resolveu preparar uma boa pra ele.
Um dia na chegada do almoço o Coronel mandou os capangas amarrarem o cabra numa forquilha do barracão e já desceu do cavalo com um chicote na mão.
Aproximou-se do maranhense dizendo:
Cabra safado, hoje você vai ficar sem comer e ainda vai levar umas chicotadas. Eu só quero ver se depois dessa mão de peia, você vai continuar falando em comida, sem fazer nada, e atrapalhando os outros.
No dia seguinte o Coronel de propósito mandou atrasar o almoço em uma hora e ficou de olho no maranhense.
Quando foi umas dez horas o maranhense olhou para o sol mas viu que o Coronel estava de olho não disse nada.
Por volta das onze horas fez do cabo da enxada uma muleta, olhou para o sol, botou a mão na testa como numa continência, quando viu que o Coronel tava atento gritou:
Eita rapaziada! Ontem por uma hora dessa eu tava na peia.
O almoço era feito em casa e transportado por duas pretas para ser servido às onze horas em ponto.
No meio dos trabalhadores tinha um maranhense que além de não ser muito disposto, ainda atrapalhava os outros especulando o horário da chegada do almoço. Por volta das dez horas ele se escorava no cabo da enxada, olhava para o sol e gritava:
- Eita rapaziada! O dicumê tá já chegando.
Todo dia era a mesma coisa. Com isto o Coronel foi ficando aborrecido e resolveu preparar uma boa pra ele.
Um dia na chegada do almoço o Coronel mandou os capangas amarrarem o cabra numa forquilha do barracão e já desceu do cavalo com um chicote na mão.
Aproximou-se do maranhense dizendo:
Cabra safado, hoje você vai ficar sem comer e ainda vai levar umas chicotadas. Eu só quero ver se depois dessa mão de peia, você vai continuar falando em comida, sem fazer nada, e atrapalhando os outros.
No dia seguinte o Coronel de propósito mandou atrasar o almoço em uma hora e ficou de olho no maranhense.
Quando foi umas dez horas o maranhense olhou para o sol mas viu que o Coronel estava de olho não disse nada.
Por volta das onze horas fez do cabo da enxada uma muleta, olhou para o sol, botou a mão na testa como numa continência, quando viu que o Coronel tava atento gritou:
Eita rapaziada! Ontem por uma hora dessa eu tava na peia.
Mundim do Vale
Morais, pede para Mundim contar as histórias de Xô Meruanha e seus exageros com certeza muita gente não conheçe esse personagem , e também outra história de v.a a conhecida distância da Lardanha, como é longe! Abraço.
ResponderExcluirMeu caro amigo Hudson.
ResponderExcluirQuem sabe bem as histórias da
Lardânia e do Xô Meruanha é Oriel Bitu.
Abraço.
Raimundinho.
Prezado Hudson .
ResponderExcluirObrigado pela visita. Quem conhece historias boas é o seu pai. Peça para Antonio lhe contar algumas das caçadas de baladeiras no Sanharol e repasse que farei a postagem. Um grande abraço em Voce e outro em seu pai.
A. Morais
Mundim.
Dizem que dinheiro e peia só não resolve quando é pouca.
Um abraço.
A. Morais
Véio de joão de Martim foi um passeio n aUnha d e Gato e na hora do almoço que era um feijão-com-páo sem nada, o pessoal da Unha d eGato, muito religiosos, fizeram uma reza antes e enquanto rezavam, Véio de colher infincada, aí Seu Zé de Joaquim repreendeu:
ResponderExcluirVéi, todo mundo rezando e você não reza não é?
Aí Véio disse: Home, esse diabo merece lá reza..