Mulher sexagenária chega muito nervosa, no meio da noite, num hospital municipal. Em pranto ela chora, grita, geme e se exterioriza com todas as formas imagináveis e inimagináveis de chamar a atenção do público presente. Um verdadeiro show aos acompanhantes e familiares, mas principalmente ao companheiro, que assiste todo o melodrama de forma tímida e muda. Que pena ver àquela mulher carregando tanto sofrimento!
O médico a examina, todavia já com um diagnóstico pré-formado de histeria. – O que a senhora sente? - Choramingando, ela responde: - Uma dor de cabeça, doutor! - Sentiu alguma forte emoção nas últimas horas? Não senhor! Snif! Snif! – Alguma tristeza, alguma contrariedade? – Não, doutor! Não senti nada disso, não! Só dor de cabeça! – O médico, sem confirmar a sua suspeita diagnóstica, prescreve-lhe um analgésico e um calmante leve e fica a observá-la.
Uma hora após o atendimento, acontece um diálogo do marido discreto com o esculápio, um tanto quanto frustrado por não conseguir colher a verdadeira versão que ele tanto desconfiara. – O que houve, realmente, para a sua senhora entrar em tamanha crise, vocês brigaram? – Não senhor, doutor! - Não discutiram ou discordaram de alguma coisa? – Não, seu doutor, não aconteceu absolutamente nada entre a gente. É que essa mulher costuma ter mesmo essas dores de cabeça com muita frequência. – Tudo bem! Concorda o médico dando o assunto por encerrado.
Na manhã seguinte, ao assinar a alta daquela mulher já totalmente recuperada, o profissional da medicina, que ainda não estava conformado com o desfecho daquela história, resolve fazer uma cautelosa insinuação. – E aí, senhora, já fez as pazes com o maridão? – Prontamente, sem perceber que caíra numa cilada, ela responde: - Nem morta! Eu quero mais é que ele morra e que não chegue nem perto de mim! Cachaceiro tarado...
Fez uma pausa e perguntou. – Doutor, eu quero que o senhor fale com esse safado e diga pra ele como é que se deve tratar uma mulher na minha idade. Esse nojento, que é hipertenso e doente do coração, passa o dia todo bebendo e fumando e, quando entra no quarto, fedendo que nem um gambá, já é querendo me usar a noite toda. Eu não aguento mais. Ele grita, berra e ameaça, até conseguir saciar a sua vontade. Minhas filhas vivem tirando ele de cima de mim. É uma agonia diária. Faça alguma coisa por mim, doutor, fale com ele!
Após alguns minutos, o discípulo de Hipócrates pede à sua atendente para fazê-lo entrar no consultório. – Tenório, a sua esposa me falou que você é doente do coração, faz uso de remédios para a pressão alta e para as Coronárias e que, mesmo assim, bebe e fuma diariamente, isso é verdade? – É verdade, doutor! Mas, eu ajo assim é por raiva! O senhor é homem e sabe que qualquer bicho macho precisa de se servir de sua mulher pelo menos uma vez por dia, não sabe? Pois essa peste vive me negando um direito adquirido com o meu sagrado matrimônio. Um irmão meu morreu de raiva porque a sua patroa não servia a ele quando ele precisava dela. E todo mundo sabe, que quando o homem tem o desejo carnal, se ele não obedecer à natureza, ele perde todas as forças do sexo, não sabe?
- Tenório, a realidade não é bem essa. Essas histórias são tabus que precisam ser desmistificadas. A mulher, quando chega à menopausa, deve ser tratada com mais carinho e mais compreensão, pois ela já não tem mais o mesmo desejo e a mesma desenvoltura do seu tempo de jovem. Ela precisa ser mais bem tratada. Por que você não faz um teste: para de beber e de fumar por uns dias, toma um bom banho e a procura? Faça isso, que você vai ter uma agradável surpresa. – Adianta não, doutor! Maria passa é de ano sem querer nada comigo. Isso é coisa de família. São todas frias, que nem picolé. Mas antes de encerrar esse papo besta eu quero recitar um poema que fiz, pra que um dia o senhor possa entender melhor sobre a vida a dois.
O médico a examina, todavia já com um diagnóstico pré-formado de histeria. – O que a senhora sente? - Choramingando, ela responde: - Uma dor de cabeça, doutor! - Sentiu alguma forte emoção nas últimas horas? Não senhor! Snif! Snif! – Alguma tristeza, alguma contrariedade? – Não, doutor! Não senti nada disso, não! Só dor de cabeça! – O médico, sem confirmar a sua suspeita diagnóstica, prescreve-lhe um analgésico e um calmante leve e fica a observá-la.
Uma hora após o atendimento, acontece um diálogo do marido discreto com o esculápio, um tanto quanto frustrado por não conseguir colher a verdadeira versão que ele tanto desconfiara. – O que houve, realmente, para a sua senhora entrar em tamanha crise, vocês brigaram? – Não senhor, doutor! - Não discutiram ou discordaram de alguma coisa? – Não, seu doutor, não aconteceu absolutamente nada entre a gente. É que essa mulher costuma ter mesmo essas dores de cabeça com muita frequência. – Tudo bem! Concorda o médico dando o assunto por encerrado.
Na manhã seguinte, ao assinar a alta daquela mulher já totalmente recuperada, o profissional da medicina, que ainda não estava conformado com o desfecho daquela história, resolve fazer uma cautelosa insinuação. – E aí, senhora, já fez as pazes com o maridão? – Prontamente, sem perceber que caíra numa cilada, ela responde: - Nem morta! Eu quero mais é que ele morra e que não chegue nem perto de mim! Cachaceiro tarado...
Fez uma pausa e perguntou. – Doutor, eu quero que o senhor fale com esse safado e diga pra ele como é que se deve tratar uma mulher na minha idade. Esse nojento, que é hipertenso e doente do coração, passa o dia todo bebendo e fumando e, quando entra no quarto, fedendo que nem um gambá, já é querendo me usar a noite toda. Eu não aguento mais. Ele grita, berra e ameaça, até conseguir saciar a sua vontade. Minhas filhas vivem tirando ele de cima de mim. É uma agonia diária. Faça alguma coisa por mim, doutor, fale com ele!
Após alguns minutos, o discípulo de Hipócrates pede à sua atendente para fazê-lo entrar no consultório. – Tenório, a sua esposa me falou que você é doente do coração, faz uso de remédios para a pressão alta e para as Coronárias e que, mesmo assim, bebe e fuma diariamente, isso é verdade? – É verdade, doutor! Mas, eu ajo assim é por raiva! O senhor é homem e sabe que qualquer bicho macho precisa de se servir de sua mulher pelo menos uma vez por dia, não sabe? Pois essa peste vive me negando um direito adquirido com o meu sagrado matrimônio. Um irmão meu morreu de raiva porque a sua patroa não servia a ele quando ele precisava dela. E todo mundo sabe, que quando o homem tem o desejo carnal, se ele não obedecer à natureza, ele perde todas as forças do sexo, não sabe?
- Tenório, a realidade não é bem essa. Essas histórias são tabus que precisam ser desmistificadas. A mulher, quando chega à menopausa, deve ser tratada com mais carinho e mais compreensão, pois ela já não tem mais o mesmo desejo e a mesma desenvoltura do seu tempo de jovem. Ela precisa ser mais bem tratada. Por que você não faz um teste: para de beber e de fumar por uns dias, toma um bom banho e a procura? Faça isso, que você vai ter uma agradável surpresa. – Adianta não, doutor! Maria passa é de ano sem querer nada comigo. Isso é coisa de família. São todas frias, que nem picolé. Mas antes de encerrar esse papo besta eu quero recitar um poema que fiz, pra que um dia o senhor possa entender melhor sobre a vida a dois.
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“A mulher quando é nova
- É muito peneradeira
- Parece milho moído
- Passando numa peneira,
- Mas quando ela fica velha
- Se dana pra ser coiceira.”
Por Dr. Savio Pinheiro.
Dr. Savio.
ResponderExcluirO meu pai dizia que a mulher quando passa de uma certa idade fica muito "suvina".
Muito boa à história do Dr. Sávio, mas sabemos que isso são fatos verídicos, pois meu pai sempre dizia que as forças se perdiam logo pelo grande trauma de lhe chamarem de velho.
ResponderExcluirNo dia internacional da mulher
Foi muito boa essa lembrança
Pois delas foi que nascemos
Fruto de muita confiança
Recebam os parabéns de todos
Com muito amor e esperança
Olá amigo Morais, entregamos hoje o material do nosso projeto de emancipação à Assessoria do Deputado Roque. Veja postagem no Ponta da Serra
ResponderExcluirParabens Toinho.
ResponderExcluirVamos torcer pela aprovação da admissibilidade. Já que as informações poderam ser confirmadas pelos orgões oficiais.
Maria disse:
ResponderExcluirTenório quando era novo
Vivia cheio de manha,
Agora ficou caduco
O que tem é muita banha.
O véi tem tanta moleza,
Que nem com a Globeleza
O infeliz se assanha.