Dizem, não sei se é verdade, que o senhor Vicente Vieira não gostava muito do visinho de propriedade Antonio Rodrigues. Na verdade não se entendiam. Por quase nada havia uma queixa. Certa vez o Padre Vieira, chegando ao Sitio Cristo Rei, fazenda da família, observou que o pai guardava uma grande importância em dinheiro no baú. Disse o padre: papai isto não está certo, procure um banco e guarde seu dinheiro, aqui o senhor corre um grande risco.
No outro dia seu Vicente Vieira pegou o misto para Juazeiro do Norte, cidade mais próxima onde havia banco, e, se dirigindo ao gerente falou que desejava abrir uma conta corrente e depositar uma importância vultosa proveniente da venda de gado. O gerente ficou muito satisfeito e encaminhou seu Vicente Vieira para uma mesa e determinou a abertura da conta.
Antes de efetuar a abertura da conta e depositar o dinheiro Vicente Vieira observou Antonio Rodrigues na mesa do Gerente solicitando um empréstimo. Então, o velho Vicente se levantou da cadeira e se retirou do banco. Ao chegar em casa com o dinheiro e perguntado por que razão não fez o deposito foi bem claro: vocês acham que eu ia depositar meu dinheiro para o banco emprestar a Antonio Rodrigues?
Por Giovani Costa.
Obrigado Giovani.
ResponderExcluirVoce sempre trazendo essas proezas de nossa gente bem humorada e alegre.
Abraços.
Meu pai Antonio Leandro, uma vez foi ao Banco do Brasil de Juazeiro respçver um problema.Já na parte da tarde um funcionário lhe avisou que só iria dar para atendê-lo no oytro dia. Meu pai argumentou que era de Várzea alegre e teria que voltar naquele mesmo dia. O fun cionário vendo que o nome dele era Antônio leandro Bezerra, perguntou se ele era dos Bezerras do Juazeiro; meu ái não vacilou e respondeu no ato:
ResponderExcluirSão meus primos. Foi atendido no ato. (como você sabe, não eram nada)
Muito boa história, Giovani...
ResponderExcluirRi bastante com o final supreendente e criativo da nossa gente simples.
Abaçoss
Um abraço, Flávio
ResponderExcluir