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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Raizes

"A vida nos ensina que, à medida que mudam as estações, há sempre uma realidade que prevalece na natureza. Pode ser que uma estação venha e retire todas as folhas de uma árvore. Pode ser que venha uma outra estação e encha de flores. Pode ser que modificando a estação essas flores percam a vitalidade e caíam, mas uma coisa é certa: a raiz permanece em qualquer que seja a estação.

Há na planta um sustento que há faz permanecer viva, mesmo quando tudo está contrário a ela. A sabedoria vegetal nos ensina que, em tempos de inverno, é necessário que toda a seiva que está dispersa nas folhas e nas flores venham repousar na raiz.

Você passa pela vida o tempo todo fazendo essa experiência. Pode ser que em alguns momentos da sua vida algumas pessoas tenham sido vitais e estiveram muito vivas na sua história naquele tempo, mas, de repente, o tempo foi passando e a estação foi se modificando e aquela pessoa deixou de fazer parte da sua história, de fazer parte da sua vida, mas você pode identificar que, ao longo da sua vida, apesar de terem passado inúmeras estações por você, existem algumas que ficaram. A essas pessoas nós podemos chamá-las de raízes.
São pessoa que, mesmo com as mudanças do tempo, mesmo com as mudanças das estações, elas continuam lá...Pode haver mudanças, mas elas não vão nos abandonar. Pode ser que até alguma coisa se modifique, mas aquela raiz permanecerá ali."

Pe. Fábio de Melo.

Um comentário:

  1. O Blog do Sanharol dedica esta mensagem do Padre Fabio de Melo aos colaboradores, comentaristas, seguidores e leitores amigos. Vocês são as raizes do nosso Blog do Sanharol.
    Abraços.
    A. Morais

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